Faz hoje 80 anos que o Exército da União Soviética libertou Auschwitz... mas se nos limitarmos a gritar Nazismo Nunca Mais, veremos que essas feras do nosso passado recente não serão vencidas por palavras. Eles têm grande prática de aproveitar os pontos fracos desta democracia liberal burguesa, e proliferarem à custa dessa liberdade que lhe é concedida, até terem a força para acabar com a LIBERDADE.
Umas de maior importância que outras. Outrora assim acontecia. É por isso que gosto de as relatar para os mais novos saberem o que fizeram os seus antepassados. Conseguiram fazer de uma coutada, uma aldeia, depois uma vila e, hoje uma cidade, que em tempos primórdios se chamou Fredemundus. «(Frieden, Paz) (Munde, Protecção).» Mais tarde Freamunde. "Acarinhem-na. Ela vem dos pedregulhos e das lutas tribais, cansada do percurso e dos homens. Ela vem do tempo para vencer o Tempo."
Rádio Freamunde
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terça-feira, 28 de janeiro de 2025
Visitei Auschwitz em 2002:
Durante algumas horas percorri o "Campo" e fiquei com um nó na garganta perante os testemunhos do horror que ali decorreu durante os anos em que foi campo de morte e tortura de judeus, mas também de comunistas, ciganos, e outros que Hitller e a sua Alemanha Nazi consideravam seres inferiores, ou mesmo sub-humanos.
Saí dali em silêncio, como em silêncio vinham todos os que me acompanharam naquela visita ao "Campo" onde se pode ler logo à entrada: O TRABALHO LIBERTA.
Saí dali com a convicção que tal atrocidade jamais se repetiria. Que os seres humanos teriam aprendido a lição e que o nazi-fascismo seria para sempre uma ideologia residual na sociedade do futuro. Como estava enganado... enganado até ao limite do absurdo. Nunca me passou pela cabeça que seriam os "descendentes" destes assassinados, torturados, mortos das mais diversas e atrozes formas, os novos torturadores de um outro povo, os matadores de dezenas de milhar de crianças, e outras gentes inocentes, confinados no maior Campo de Concentração de que há memória.
E com o apoio absoluto dos US e de muitos outros países ditos defensores dos direitos humanos, preparam a "Solução Final" do Povo Palestino de Gaza que alguns dirigentes do Estado Sionista, tal como Hitller, já vieram classificar de seres inferiores com vidas de pouco ou nenhum valor.
Uma "Solução Final" que Hitller não teve oportunidade de concretizar e, oxalá, que para bem da humanidade, também Netanyahu e seus terroristas sionistas sejam impedidos de executar mais esta barbaridade que, a acontecer, todo o chamado Ocidente será cumplice...
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