Até há dois ou três dias, o governo considerava fundamental gastar 16 000 euros mensais com Hélder Rosalino. Depois da desistência deste, o cargo de secretário-geral do executivo será ocupado por Carlos Costa Neves, que ficará cerca de dez mil euros mais barato por mês.
No mundo da alegada meritocracia que faz corresponder o volume salarial à competência, poderemos dizer que Carlos Costa Neves é dez mil euros menos competente que Hélder Rosalino? Isso não será demasiada competência a menos? Ao contratar uma pessoa tão barata, não estará, ainda, o governo a prescindir de uma grande quantidade de competência, pondo em risco o desempenho de um cargo que, com certeza, será considerado fundamental? Entretanto, o que aconteceu para que, só passado quase um ano, um governo tenha descoberto que é fundamental criar este cargo?
Se, afinal, era possível gastar bastante menos, não será que o governo anda a brincar com dinheiros públicos? Mas há governo?
04/01/2025 by
Do blogue Aventar
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