Rádio Freamunde

https://radiofreamunde.pt/

domingo, 29 de dezembro de 2024

Dominguice:

A 29 de Outubro, ninguém no mundo e arredores imaginaria que o Manchester City se iria afundar num ciclo de derrotas consecutivas e repetidas como não se via no clube há 18 anos. No final do dia 30 de Outubro, igual, apesar de ter perdido contra o Tottenham. O mesmo a 5 de Novembro, quando perdeu com o Sporting, isto depois de ter perdido frente ao Bournemouth. Toda a gente continuava a pensar que Guardiola, tranquilamente o melhor treinador de sempre a avaliar pelos títulos conquistados, num clube cheio de estrelas e dinheiro, e com o gigante Haaland sem lesões, iria voltar à supremacia do costume. Só que não. Paralelo com Rúben Amorim, dado como um génio na paróquia, que se convenceu de ser ele o messias que o Manchester United desespera que chegue. As condições para a sua entrada no actual clube não poderiam ter sido mais favoráveis, com a sua vitória ao City a carimbar a promessa de ser desta que um verdadeiro sucessor de Alex Ferguson aparecia para o clube regressar ao prestígio perdido. Amorim, e legitimamente, acreditava que, acontecesse o que acontecesse, iria sempre ter muito melhores resultados do que Erik ten Hag. Ao chegar ao United, distribuiu sorrisos e confiança, teve excelente imprensa. E disse coisas, como “Vão ver uma ideia” e “Este era o clube que mais desejava treinar”, deixando no ar que tinha recusado ocupar a lugar de Guardiola. E depois veio a realidade, que é esta: actualmente, o MU está pior do que com o holandês. No espaço de duas semanas, o sonho transformou-se num estupendo pesadelo que, lá está, ninguém no mundo e arredores seria capaz de imaginar a 15 de Dezembro.

Os treinadores de futebol famosos não são especialistas em sistemas complexos, nem têm remédios contra a aleatoriedade. São apenas milionários relações-públicas das suas entidades patronais.

 por Valupi

Do blogue Aspirina B

Sem comentários:

Enviar um comentário