É indescritível Que muitos governos europeus tenham coordenado mensagens a condenar as agressões que provocaram ferimentos em cinco adeptos israelitas em Amesterdão mas nada disso aconteça para condenar o genocídio em curso na Faixa de Gaza. Um dia as universidades estudarão a cumplicidade dos Estados europeus com Israel. Recordo que os adeptos israelitas fizeram cânticos a apelar à morte dos árabes, arrancaram bandeiras palestinianas das janelas de várias casas e interromperam o minuto de silêncio pelas vítimas de Valência no início do jogo. Por tudo isto, estes adeptos deviam ter sido detidos e sancionados. Mas não, por uma única vez, o hooliganismo é elevado à categoria de vítima. Recordo que as equipas israelitas não deviam ter lugar nas competições europeias. Israel fica na Ásia, não fica na Europa. A não ser que estejamos a admitir que os israelitas não são mais do que colonos europeus a ocupar território árabe.
Bruno Carvalho
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