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sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Rangel e o vídeo da bebedeira, que por estes dias voltou a circular:

Talvez como resposta a esta degradação política. Mas não é resposta. Volta-se contra nós.
Portugal tem dirigentes empresariais e políticos que, para sobreviverem na concorrência mundial, venderam o país, a estrutura para produzir e o bem estar. Maria Luísa Albuquerque é mais uma das figuras cuja função foi essa, de acordo com a UE, permitindo transferências massivas de capitais essenciais à nossa vida, o prémio em geral, para ela, como antes para Costa, como para tantos (também para os do Chega, que agora estão no PE) é em geral um cargo europeu cujo salário mais baixo ronda os 15 mil euros mês e o mais alto sobe a mais de 50 mil, com todos os extra. Depois o caminho são as empresas que fazem negócios com os Estados da UE onde os salários podem chegar a muito mais. Rangel faz parte deste grupo de pessoas. Tenho perante estas figuras políticas desprezo e vergonha alheia. Mas não posso achar bem um vídeo que o mostra bêbado. Ele estava ali em privado, ninguém deve ser filmado em privado, nem muito menos numa situação como esta.
Somos um país de escandaluzinhos, sem enfrentamento político de ideias. É uma herança da inquisição, de que hoje os jornais são muitos deles fieis seguidores. Ao debate frontal de ideias, divergentes, sobrepõe-se a suspeita, a calúnia, o mandar lama para cima, de facto o assédio e a perseguição, e no caso, acrescida de vergonha.
Nada me une a Rangel a não ser o meu direito inviolável a andar em z na rua, e sem ser filmada.
Raquel Varela

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