Como sempre, finge ter poder para se opor às maiorias que se formaram no parlamento e tenta passar a imagem de que, se quisesse, poderia vetar politicamente.
Mas foge do confronto, à última hora, como sempre.
Prefere torpedear governos, como fez de 2022 a 2024.
Fico agora à espera que faça o que fez em 2021: que avise o atual governo e os partidos da oposição que, se não houver orçamento, convoca eleições.
Só assim se esclarecerá como é que se resolve este impasse.
Aguardemos pela coerência marciavélica.
Ninguém compreenderá que faça agora diferente do que fez aos partidos de esquerda que queriam negociar e impor ao governo de António Costa um orçamento diferente.
A preocupação com a governabilidade e com a estabilidade orçamental não se mede apenas quando governa um partido diferente do nosso.
Esperemos que o árbitro não se lembre de sacar do (seu) cartão laranja.
(de Miguel Prata Roque)
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