Quem ganha deve governar. Quem perde deve apresentar alternativas.
Não deve ser tacticista.
Não deve ser medrosa.
Luís Montenegro sabia no que se metia, quando entendeu que tinha condições políticas e parlamentares para formar governo.
Não cabe ao maior partido da oposição dar-lhe a mão e passar a vida a safá-lo.
Nem é compreensível que alguém que critica o vazio de ideias e a ausência de medidas concretas que concretizem as (mirabolantes) promessas feitas, agora, viesse apoiar um orçamento contrário à sua visão para o país.
Nem é justificável que se regresse à tática da abstenção "violenta".
Nem, muito menos, é aceitável que haja uma sólida maioria à direita e que esta não se consiga entender para aprovar o orçamento, tentando arrastar o PS para esse charco de meias palavras e consensos plásticos.
Cabe ao PSD fazer aquilo que dizia ser capaz: "acabar com o socialismo" e governar à direita.
Força.
Boa sorte.
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