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sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Hoje, vou mesmo à política!

Vi ontem o debate entre Antonio Costa e o lider do Chega.

Gostei da postura e atitude de Antonio Costa que, apesar das provocações populistas, o populismo actua apresentando situações que sabe terem um fund de verdade aceite pela generalidade das pessoas, mesmo os que lhes são alheios e desfavoráveis, para de seguida as envolverem na tramoia saudosista, totalitarista e anti democrática, contra a Liberdade, os Direitos Humanos e a Democracia instituidos. Com verdades que são para corrigir, na maioria dos casos, ou maus comportamentos individuais de uma ou outra pessoa, lamentável mas é necessário ter presente que tudo é composto por pessoas e essas são capazes do melhor e do quase pior, cada um por si, nós próprios, alargam a sua teia ao regime e à Democracia.
Claro que só caem os incautos ! E Antonio Costa é atento, consciente e de incauto, provas dadas e provadas, nada tem.
Gostei muito que Antonio Costa não tenha descido ao nivel provocatório de Ventura. Onde e quando isso aconselhava, preferiu fechar o rosto, não lhe dar troco e manter a dignidade democrática e Republicana. Gostei muito e mostrou estar à altura de ser quer o futuro Primeiro Ministro quer de lider Europeu, como já é reconhecido em Bruxelas mesmo por famílias politicas que não são a dele.
Sinceramente que pouco ligo ou me importo com os rótulos que muita esquerda põe a Ventura.
Claro que é oportunista, saudosista do passado não democrático, creio que nem fascista pois estará . longe de imaginar o que isso é e foi !
Preocupa-me, sim, o facto de eu entender, pensar e ver que Ventura é um grande ambicioso, capaz de "vender a alma ao diabo" se isso lhe der visibilidade e proveito. Imagem, visibilidade, progresso na carreira, proveitos pessoais e outras ambições carreiristas.
E, a minha grande conclusão e para isso alerto, passe a minha imodéstia, todos os possíveis distraídos que possam cair no canto da sereia ou do cavalo de Troia, que não se pode confiar em Ventura, deixando de parte mesmo a questão ideológica que não é de somenos.
Ventura não oferece confiança para qualquer cargo politico, que tenha que defender quer o interesse público quer os interesses e a soberania nacional. A qualquer momento, Ventura corre sempre o risco de se esquecer ou fazer tábua rasa disso, a nobreza da política, para se vender por um prato de lentilhas, dar o seu acordo à pena de morte, à extreminação dos que sexualmente tenham opções diversas, da prisão perpétua, da liberdade de imprensa, do SNS, da redistribuição de rendimentos só possivel por uma justa política fiscal, à dignidade de vida dos pobres, dos menos favorecidos, das mulheres, dos velhos e dos que mais sofrem.
hoje entrei directamente na politica, não costumo ser tão directo até pelo respeito dos que não pensam como eu.
Mas, por vezes, na Vida, há que o fazer, se o essencial dos Valores da Vida e da República parecem estar a ser directamente ameaçados.
Calos Pereira Martins
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