Há um ano vinha cheio de esperança. Sabia que ia herdar um ano cheio de problemas. Mesmo assim não se furtou a eles.
No primeiro mês do ano as coisas complicaram-se. Muitos óbitos e infeccionados. Qualquer um no lugar dele desistia. Mas não desistiu.
Os mês foram se passando e as coisas melhoravam a olhos vistos. Já se sentia com fulgor para aguentar as agruras da vida.
Isto de ter nome sucedâneo pareceu-lhe dinástico. Que havia de fazer. Os seus irmãos também a tiveram.
O que é certo com a acalmia a partir do seu meio mandato a situação começou a melhorar. Já se via o sorriso estampado na “face”.
Só que veio o Outubro, Novembro e Dezembro e aparece a variante Ómicron. O sorriso desapareceu.
Nunca por nunca pensou que voltava a ser “massacrado”. Por isso estava ansioso pelo seu fim.
Ainda se lembrou do adágio popular: “não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe...
Triste, mas triste por ao passar o testemunho ao seu irmão «2022» deixá-lo com os mesmos problemas como recebeu do «2020».
Então pensou: “águas passadas não movem moinhos”. É seguir em frente que melhores dias virão.
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