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sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Sou contra a existência de sindicatos de juízes, e de magistrados em geral:

Os juízes não são uma corporação. São agentes do Estado a quem o Estado concede liberdade para julgar de acordo com a sua consciência (individual) e de acordo com a lei (geral e universal).
Acresce, a propósito do título da entrevista do sindicalista, que de também há juízes que querem controlar os políticos que são eleitos e assim obterem benefícios individuais e corporativos.
Entendo que os juízes têm de estar sujeitos ao controlo da sociedade através daqueles que elege para a representar.
Os juízes não são uma corporação parra terem sindicato com intervenção na avaliação dos sócios e que sem prestarem contas reivindicam sempre mais e melhores salários.
Os juízes, como se parece deduzir da entrevista do presidente do sindicato, não se podem comportar como chantagistas.
E o que se pode deduzir é que estamos perante o que pode ser qualificado como uma dupla chantagem, aliás:
- se os contribuintes não lhes pagam o que exigem negam um direito fundamental dos cidadãos, - o que é, além de moralmente ignóbil, contra a lei, nomeadamente a Convencão Europeia dos Direitos Humanos e a Declaração das Nações Unidas.
- se não os deixam à rédea solta, acusam os poder eleito de ingerência.
Por fim, conviria que os juízes sindicalistas não vissem o argueiro apenas nos olhos dos outros e olhassem para o que se passa em casa,
Entrevista DN/TSF. Presidente da Associação Sindical de Juízes Portugueses pede aos partidos que vão a eleições que "clarifiquem" o que pretendem fazer com a reforma da justiça e aponta o dedo aos políticos que querem controlar tribunais. E alerta para o perigo dos "democratas descartáveis".

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