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segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Os tempos mudaram:

Ainda me lembro – há que anos! – como era a Festa/Feira de Santa Luzia. Era um “mar” de gente e um “mar” de vendedores de capões. Desde as Escolas Amarelas até à Capela de S. Francisco nas bermas da estrada não faltavam açafates e gaiolas com capões.

Os compradores eram mais que muitos. Uns para consumo próprio na ceia de Natal outros para serem oferecidos por favores prestados. Era assim a década de cinquenta e sessenta.
Hoje tudo está modicado. Desde a certificação do capão à localização. Tem de ser em lugar próprio e numa tenda. Assim mandam as regras da União Europeia.
E desse “mar” de gente de outrora a Feira de Santa Luzia perdeu esse vigor. Os autocarros de excursões que eram às dezenas passou a ser um ou outro. Ainda recordo quando vinha a noite e o pessoal fazia o seu regresso ia para uma fronteira de Freamunde contá-los. Ficava abismado com tanto autocarro. Automóveis eram alguns. Só de gente rica. O povo era nos autocarros.
Hoje a Santa Luzia está sofisticada. Não admira. Os tempos são outros.

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