O juiz Rui Fonseca e Castro
voltou às redes sociais para criticar, uma vez mais, as regras impostas para
combater a covid-19. Na noite desta quinta-feira, atacou novamente o
vice-presidente do Conselho Superior de Magistratura, o juiz conselheiro José
Lameira, o inspetor judicial Vítor Ribeiro e o diretor nacional da PSP, o
superintendente-chefe Magina da Silva. Todos, garantiu, são membros da
Maçonaria que se uniram para o calar.
Em mais de uma hora de discurso,
lançou duras farpas ainda ao presidente da Associação Sindical dos Juízes
Portugueses, Manuel Soares, e à classe dos professores, que classificou de
"pequenos tiranos" e de "pobres diabos" por, por exemplo,
obrigarem os alunos a usar máscara.
O poder da Maçonaria
"Eu sou juiz por mais que
custe aos dois maçons", afirmou. O ataque foi direcionado a José Lameira,
que instaurou o processo disciplinar que suspendeu Rui Fonseca e Castro das
funções de juiz, e a Vítor Ribeiro, responsável por o instruir, após Magina da
Silva, "o queixinhas da República", ter apresentado a queixa
"encomendada". "São três maçons que estão envolvidos
nisto", disse, lembrando que nenhum deles veio negar as ligações à
sociedade secreta. "E porquê? Porque pertencem à Maçonaria. Em Portugal, a
partir de certa altura, deixa-se de progredir por causa da Maçonaria. Para mim,
o que fere a dignidade da Magistratura é os juízes pertencerem à
Maçonaria", referiu.
Foi também a Maçonaria que fez
com que Rui Fonseca e Castro atacasse "o político" Manuel Soares que,
nesta semana, veio criticar as declarações do juiz suspenso. "Acha que tem
boa voz e gosta de se ouvir. Veio falar de mim, mas não deu um pio por a
Justiça estar dominada pela Maçonaria", afirmou.
"Ponta de lança do PSP que é
vendedor de vacinas"
Em direto, Rui Fonseca e Castro
defendeu o fim do estado de emergência, alegando que o objetivo do confinamento
"não é achatar a curva" dos casos positivos, mas "vender a
vacina". "Isto é um esquema, um negócio que estava montado e nós
somos as cobaias. Com [o aparecimento de novas] estirpes isto é negócio que não
termina", sustentou quem acha que "a pandemia não existe" e que
não conhece ninguém que tenha sido infetado com a covid-19.
O juiz negacionista falou ainda num "ponta de lança do PSP que é vendedor de vacinas" e mostrou-se desiludido com o comportamento dos professores ao longo do último ano. "Foi uma classe que me surpreendeu muito, pela negativa, pela forma como tem lidado com isto", assumiu.
No JN
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