Lembro-me, tinha nove anos, no dia nove de Abril de mil novecentos e cinquenta e oito da passagem do cortejo fúnebre de Ribeiro da Silva. Era um sem número de automóveis a acompanhar.
À porta da taberna do Vinte e Oito (Sr. Artur), na Rua do Comércio, presenciava admirado a passagem do cortejo fúnebre. Digo admirado porque com aquela idade ainda não sentia o valor da vida.
Ribeiro da Silva era dado a Freamunde. Amigo inseparável de Nelson Lopes. Passava a maior parte do tempo cá. Na fotografia aparecem uns poucos de Freamundenses entre eles António Leão (Torrinha) que eram ou viriam a ser compadres. Ribeiro da Silva foi padrinho de José Manuel Leão (Torrinha).
Os Freamundenses choraram a sua morte. Mesmo os que eram aficionados por Alves Barbosa. É que nesses momentos não há rivalidades.
E Freamunde sempre soube honrar quem a esta terra vinha ou vem por bem.
Sem comentários:
Enviar um comentário