Hoje no Debate na Generalidade do Orçamento do Estado para 2020 deixei claro que os objetivos do nosso trabalho no Governo são simples: aumentar a liberdade de todos, e não apenas de alguns; elevar a dignidade do nosso povo; e valorizar quem trabalha e cria riqueza.
Este é um orçamento que aumenta o investimento em infraestruturas públicas, em habitação pública e em serviços públicos de transporte.
O transporte coletivo representa um instrumento de acesso democrático ao espaço público – um instrumento de liberdade.
O duplo esquecimento da ferrovia e da habitação pública cavou mais o fosso entre aqueles que podem viver e desfrutar das cidades e aqueles que foram obrigados a viver longe dos centros urbanos ou empurrados para a compra de casa a crédito.
Onde há investimento público a menos na habitação e na ferrovia, há desigualdades a mais no acesso a casas, na qualidade de vida e no usufruto do espaço público que as cidades são e devem continuar a ser.
Para nós, socialistas, o investimento público é uma tradução óbvia dos nossos princípios e valores. É a extensão da ideia de que uma comunidade é feita de laços de dependência mútua entre os seus membros, que criam direitos e deveres para todos nós.
Para financiar mais hospitais, melhores escolas, mais comboios, precisamos que cada um contribua de forma justa, em função da sua capacidade.
Para nós, reformas são aquelas que mobilizam os setores público, privado, social e académico, e criam as condições para que estes cooperem entre si.
Em Guifões nascerá este ano o Centro Tecnológico Ferroviário – o resultado de um trabalho de cooperação exemplar entre universidades e empresas do setor público e privado.
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