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sábado, 7 de dezembro de 2019

Num comentário no facebook sobre: Se chegar às 12 derrotas, chicotada nele. Do blogue Aspirina B:


Nada do que acontece nas instituições está desligado das lutas internas entre os homens que as constituem: ao mais alto nível, no Estado, a luta pelo poder está instituída por leis e eleições.

Contudo, aos níveis intermédios, as lutas pelo poder e sobretudo pelos poderes que podem determinar a luta pelo poder de Estado, essas, passam-se na obscuridade dos corredores e gabinetes fechados, interditos a não convidados e praticados na sombra dos deveres e práticas comuns.

A guerra promovida passo a passo a Ivo Rosa, o inesperado e repentino “julgamento” administrativo do juiz Rangel e esposa, o julgamento arrastado anos e anos em lume brando de Sócrates, amigos e familiares (com semelhanças aos julgamentos e condenações bárbaras até à 5ª geração da Idade Média), assim como em contraponto as absolvições expedientes, rápidas e sem controvérsia alguma do juiz Alexandre e outros casos que prescrevem ou são arquivados são, sinais claros, de um pensamento, acção e finalidade pré-determinados.

A luta diária ininterrupta contra o Estado sob a forma de incessante campanha de descredibilização das instituições estatais enquanto, em contraponto, se apela ao justicialismo selvagem da justiça e sublevação das polícias e organizações obscuras são outros sinais claros, enviados à opinião pública atenta, de uma vontade de subverter o Estado Democrático.

A criação da anarquia geral é o método infalível para o surgimento do “salvador” oportuno.

José Neves no facebook

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