Quando nos anos oitenta ajudei a
formar o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional e posterior foi membro
da Direcção em dois mandatos seguidos estava longe de pensar no que esse
sindicato se tornaria. Para dar exemplo reporto-me ao que ouvi no Jornal das
oito da TVI.
Perguntado por Miguel Sousa Tavares a um
elemento de um dos vários sindicatos da PSP: - “os polícias vão-se portar como
na última manifestação em que havia vários que estavam alcoolizados.”
Responde o dirigente Sindical: - “não
foram polícias mas sim guardas prisionais é que estavam alcoolizados e até
daqui faço um apelo para eles – guardas prisionais – não fazerem parte da manifestação.“
Ouvi isto e fiquei perplexo.
Ainda mais que até hoje vinte e
um de Novembro dia da manifestação não ver nem ouvir nenhum membro da direcção do
sindicato pedir responsabilidades por tal afirmação. O que à partida admitem.
Com situações destas pergunto-me:
valeu a pena formar assim um sindicato?
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