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sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Nem mais! José Neto:

  1. O falhado político do Pacheco, coitado mete dó, pois após andar uma vida a fazer-se passar por génio intelectual que carrega toneladas de livros na cachimónia donde jorra sabedoria à sua volta como se fora um regador de jardim está resumido a ser uma figura grotesca desamparada à imagem de um tal jmt que se fez caluniador profissional para ascender e manter-se à tona dos mídia afim de manter estatuto junto do povo ingénuo e poder continuar a ganhar a vida e viver entre os verdadeiros poderosos enquanto palreia contra os “poderosos” seus adversários políticos.
    Nem o facto de estar perante um plano tortuoso com constantes falhas e falsas partidas lhe levanta necessariamente a mais leve interrogação racional, a mais leve dúvida ou a mínima suspeita quanto à inteligência e intenções dos seus autores.
    Para o falhado e despeitado Pacheco a sentença está dada porque primeiro i) “pôs-se a jeito” porque não procedeu segundo o calculismo do politicamente correcto, ii) depois porque incorreu nos factos “daquilo que toda a gente sabe” que é tão fundamento e prova como dizer ‘daquilo que toda a gente não sabe’, iii) ou praticou aquilo “que toda a gente sabe” não só pelo que sabe que fez como pelo que disse que fazia e depois não fazia e, iiii) sobretudo o seu grande achado de provas irrefutáveis pelas ruas e calçadas de Lisboa e Portugal inteiro que são os factos pacheco-mentais de que “cada vez que retirava uma pedra de qualquer lado havia um buraco socrático por baixo”.
    Este Pacheco que está chegando ao fim de sua carreira política totalmente falhada, despeitado, já só vê e acusa os outros daquilo que foi a sua prática política de fio a pavio:
    – Colaborador activo do cavaquismo na maior escola de corruptos desde a Democracia que teve como epicentro a maior fraude colectiva de corrupção que foi o BPN.
    – Homem de confiança de Duarte Lima durante anos na AR viu o homem pobre de província enriquecer supersonicamente e nunca piou sobre a coisa. Um caso flagrante de intimidade e convivência política comum durante anos a fio e nem um cheiro, uma suspeita levezinha o Pacheco detectou quando agora parece o maigret da Marmeleira.
    – E nunca piou um pio sequer nos negócios de trocas de casas e acções não cotadas do BCP do amigo Cavaco nem nos negócios da uva mijona do marido da filha de Cavaco quando este era Presidente.
    – Nunca piou um pio acerca do caso dos “submarinos” adquiridos pelo amigo Durão, primeiro ministro, feita por meio de corrupção provada na Alemanha.
    – Nunca piou um pio que se ouvisse no caso “Portucale” do abate de sobreiros e aprovação do projecto nos últimos instantes como governo de gestão nem mais tarde com as incessantes rapidinhas de depósitos de cheques de mil euros pelo Jacinto Leite Capelo Rego nas contas do CDS.
    – Mas piou alto e bom som quando o Durão lhe disse que tinha visto armas de destruição maciça no Iraque e depois o Bush, o Blair e o Aznar tudo gente amiga e de grande confiança de Pacheco de tal modo que o levou a defendê-los com os seu argumentos tais como insinuar que Mário Soares era um idoso que perdera a velha visão e astúcia política ao condenar a guerra que estavam planeando sob falsidades e mentiras depois constatadas.
    – Ainda no seguimento da defesa desta universal mentira para justificar a guerra do Bush o Pacheco viu o primeiro ministro e amigo Durão lixar-se para o seu povo e abalar para ser o Grande Comissário americano na UE e ser tão universal e evidentemente corrupto que ainda hoje não o querem ver à porta da dita UE em Bruxelas; e Pacheco nem um pio, mais uma vez, botou de seu bestunto sabe-tudo.
    Mário Soares, sempre ele e sua experiência de velha raposa política, que “via” logo o alcance de qualquer conjura ou mentira política foi o primeiro a denunciar a prisão de Sócrates e a intentona de linchamento político do PS através do caso Sócrates como já fora a tentativa do caso dos meninos da Dª. Catalina na Casa Pia.
    Visto agora a actuação de A. Costa nesta “circulatura” mais uma vez não se deixou enredar nem culpabilizar ninguém nas questões de algibeira, especialmente do Pacheco, acerca do caso Sócrates e seus colaboradores onde o alvo final é o próprio Costa.
    Até de certo modo desmontou os argumentos falaciosos do facilitador de roubos ao fisco Xavier e não deixou de salientar a Pacheco surpresas como a que ele certamente teve com Duarte Lima depois de anos de intimidade com tal personagem e que para ele o primado da inocência até transito em julgado era fundamental e nem percebia como podiam dizer o contrário em Democracia.
    Costa continua com uma estratégia de aguentar até ao julgamento e está convencido, como cada vez mais portugueses, que a tramóia anti-PS do Alex,Teix&Vidal em julgamento vai parir um imenso bluff que destruirá por completo todos os falsificadores intervenientes.
  2. Um comentário de José Neto no blogue Aspirina B

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