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domingo, 17 de junho de 2018

Não Há Fumo sem Fogo ou Chama Criminosa:

(Dieter Dellinger, 16/06/2018)
incendiários
(O que anda a fumar a senhora Procuradora? Cannabis da reles? Coca adulterada?
Faz um ano sobre o grande incêndio de Pedrogão. Culpados, quem? Causas naturais? Incendiários? Não! Para o Ministério Público os culpados foram os bombeiros e quem os comandou, mais uns funcionários secundários da EDP e da Ascendi! Incendiários, nem um, mesmo depois das reportagens da TVI mostrando engenhos usados para pegar os fogos!
 
Com esta Justiça, a colaborar com os criminosos, o país não tem futuro nenhum. A não ser que haja coragem para deitar fogo, não aos pinhais, mas aos poderes que emanam das togas de magistrados deste jaez.
 
Estátua de Sal, 16/06/2018)

O DIAP de Leiria por via da procuradora Ana Simões resolveu comemorar o aniversário do incêndio de Pedrógão Grande tonando arguidos um conjunto de 10 pessoas que nada, absolutamente nada, tiveram a ver com o incêndio, isto é, não foram INCENDIÁRIOS e esqueceu que não há fumo sem fogo. (Ver notícia aqui ).
O fogo em Pedrógão Grande disseram erradamente elementos da PJ terá tido origem numa descarga elétrica natural numa situação meteorológica de ventos de 85 km/h com um calor abrasador, mas ninguém viu essas descargas.
A ser verdade, a procuradora Ana Simões descura o princípio basilar da hierarquia da causa criminosa ou natural. Em todos os fogos houve, sem dúvida, INCENDIÁRIOS humanos ou por absurdo naturais. nunca se verificou um incêndio natural com a dimensão do de Pedrógão e, menos ainda no território nacional num número de 16450 fogos e incêndios.
É TERRíVEL ler o texto da procuradora Ana Simões que acusa o comandante de bombeiros Augusto Arnaut de homicídio e ofensas corporais por negligência. Tenebrosa acusação para um bombeiro que exerce essa atividade há 32 anos e comanda há 18 anos.
Como pode uma procuradora que nunca pertenceu a um corpo de bombeiros e nada estudou sobre meteorologia, incêndios e outros fenómenos de género fazer com tanta ligeireza uma acusação tão grave.
O advogado Mário Cerol que foi comandante de bombeiros voluntários – que está sujeito às mesmas acusações tenebrosamente injustas – é um homem que esteve em 2009 ligado à candidatura do PS à Câmara Municipal de Alcobaça, o que prefigura o crime mais grave para a procuradora Ana Simões.
O Comandante do Centro Distrital de Operações de Socorro de Leiria está também acusado pela Ana Simões porque na ocasião estava doente no hospital e comandou as operações por telemóvel.
A poderosa e riquíssima empresa que explora autoestradas e pode pagar grossas comissões não é arguida pelo crime de falta de limpeza das bermas, mas apenas dois simples trabalhadores rurais de uma empresa subcontratada e dois funcionários da Ascendi que a procuradora Ana Simões esconde os nomes. Respeitinho pelo Capital é muito bonito por parte da Justiça.
A engenheira do Gabinete Técnico da Câmara é também arguida.
O DIAP de Leiria agarrou-se à eventual causa natural em que ninguém na população de Pedrógão acredita para acusar de homicidas um grupo de INOCENTES, cujo grande CRIME é o mesmo de Sócrates, estarem ligados ao PS ou terem sido nomeados por pessoas do PS ou servirem para inocentar a empresa capitalista Ascendi que é a única entidade com culpas no cartório que pode pagar indemnizações. A lei aplica-se à empresa que devia ter verificado se estava a ser cumprida e nunca o foi, nem no ano passado nem em anos anteriores. A própria Ascendi criou as condições para que a lei não fosse cumprida e não disponibilizou as máquinas para limpar os taludes ao longo da estrada de que é concessionária nem pagou qualquer verba significativa para isso.
Até agora nenhum INCENDIÁRIO foi acusado e condenado pelo que a tese do homicídio indireto por negligência aplica-se por inteira a toda a Procuradoria Geral da República em todos os 16450 fogos e incêndios registados no ano passado com especial relevo nos que provocaram vítimas mortais, dada a sensação de IMPUNIDADE que estão a transmitir aos INCENDIÁRIOS cada vez mais protegidos por quem quer politizar o fogo e não combater o crime.
Os Bombeiros levarão menos de meia hora a iniciar o combate a um incêndio que se propagava nesse espaço de tempo por mais de um quilómetro. Ana Simões não pode considerar CRIME o facto de os bombeiros não estarem no local em que se teria dado a descarga elétrica natural, da qual não há prova nem testemunhas sérias.
A estratégia criminosa do Ministério Público foi a de responsabilizar os que estiveram envolvidos no combate ao incêndio. Os valentes bombeiros portugueses são agora acusados de serem homicidas enquanto os INCENDIÁRIOS ficam IMPUNES para voltarem a queimar meio milhão de hectares da PÁTRIA para cumprirem as intenções de Rui Rio e Marcelo Rebelo de deitar abaixo o Governo se os incêndios voltarem a repetir-se.
A presidente da Associação dos Bombeiros Voluntários, Marta Soares, está preocupado com o Sporting e esteve com a venda de materiais representados pela empresa do filho, não estando a defender aqueles que se sacrificam voluntariamente quase sem recompensa pecuniária e muitas vezes sem comida para combater o fogo.
Ana Simões caia em si na Razão e perceba que está a cometer um gravíssimo CRIME de FALSA ACUSAÇÃO.
Desgraçada PÁTRIA que não respeita os seus MELHORES, os BOMBEIROS que a DEFENDEM e que são criminalizados por pessoas como a Ana Simões.
VIVA PORTUGAL E QUE OS MAGISTRADOS HONESTOS E PATRIOTAS SE REVOLTEM CONTRA ESTA INJUSTIÇA.

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