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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Natal dos ricos e Natal dos pobres:

Era assim no meu tempo de criança. Os meninos ricos recebiam prendas ricas os meninos pobres como não podia deixar de ser recebiam prendas pobres. Mas nada a opor que era do dinheiro dos seus progenitores.

Naquele tempo não era dado haver festas a celebrar o Natal antes da sua celebração. As Escolas Primárias, as Juntas de Freguesias e as instituições locais não estavam vocacionadas para este tipo de eventos.

Com a vinda da democracia as instituições democráticas locais apegaram-se a celebrar junto dos seus munícipes, principalmente, as crianças e os idosos percorrendo por isso os vários locais onde eles estejam agrupados.

Por isso antes quinze é um frenesim por parte dos executivos camarários a ocorrer a esses lugares a ofertar uma prenda quer seja um brinquedo ou um Bolo-rei. A intenção é que um dia quando forem grandes se lembrar qual foi o executivo que se lembrou deles. Isto para as crianças. Quanto aos adultos é para verificarem que quando forem precisos não se esquecerem.


Para mim o Natal tem outro significado. É dar e não receber. Sejam prendas materiais ou imateriais. Mas não é isso que tem acontecido por cá no burgo. Nuns lados são festas de “arromba” noutros nem se dá por isso.
Foi o que aconteceu com as crianças do Centro Infanto-juvenil António Freire Gomes em Freamunde conforme demonstro em fotografia e o realizado na Casa da Cultura de Freamunde no Auditório Fernando Santos na mesma localidade, nesse mesmo dia, mas em horas diferentes mas também com fotografia.

No Infanto-juvenil António Freire Gomes às dez horas da manhã. No Auditório Fernando Santos às quinze horas. Não deve ter sido por causa da sonolência. Se eu fosse pai de alguma daquelas crianças mostrava a minha ingratidão a quem não tem sensibilidade social.

Nas crianças ficará sempre um trauma por não serem consideradas da mesma forma que as outras do mesma terra e concelho. Por mim ainda sinto traumas por ter sido desfavorecido em criança em relação a outras que eram favorecidas.

As crianças do Centro Infanto-juvenil António Freire Gomes não têm culpa das quezílias entre a sua directora e o executivo camarário.

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