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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

O que me deu para sonhar:

O que me deu para sonhar:
Por vezes os sonhos podem-se tornar realidade. Mas para haver “realidade” é preciso sonhar-se alto. E não temer as dificuldades que às vezes nos deparam. Mas quando se serve vários senhores algum ou alguns têm de ficar pelas intenções. Então quando se aproximam as eleições autárquicas não custa oferecer impossíveis.
Não faltam as palmadinhas nas costas, os cumprimentos de mão, os beijos em tudo ou todos, que antes se evitavam por questões de higiene. O porta a porta que noutras alturas eram uma necessidade para ver como várias artérias e urbe se encontravam mas que passavam para segundo plano. Estou a ser brando. Se não dizia vigésimo.
Aqui tanto o executivo como a oposição devia de dar a estas tarefas outro valor durante a sua vigência. Mas não. Quando as eleições estão à porta é que o porta a porta ganha forma. Pelo que dizem os visitados recebem-nos com um sorriso. Quantas vezes, esses sorrisos, são um desdém. Mas tudo serve para animar.
Com isto não quero dizer que não sou favorável a este tipo de fazer política. Sou. O que acho é que devia de ser semianual. Uma vez no Verão outra no Inverno. Sei que o Presidente da Junta pode alegar: sempre que sou solicitado compareço.
Mas não é a mesma coisa. O ir-se individualmente não é o mesmo que colectivamente.

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