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terça-feira, 11 de julho de 2017

Festas Sebastianas quase concluídas:

Nesta altura em que escrevo este texto são doze horas do dia onze, terça-feira, temos para finalizar a passagem de testemunho da Comissão de Festas de dois mil e dezassete à de dois mil e dezoito e que para abrilhantar temos o músico Bonga como convidado para dar “música” aos vários foliões que no findar das festas já pedem e esperam pelas de dois mil e dezoito. Tem sido sempre assim.
O que me faz escrever este texto é para enaltecer este punhado de jovens que durante trezentos e sessenta e seis dias - que para azar ou sorte tiveram mais um dia. O enaltecimento vai quase em pleno não fosse algumas contradições que quase sempre surge a quem faz algo. E este algo é de uma importância enorme. Assim como enormes são as Festas Sebastianas. Por isso durante os dias festivos Freamunde vestiu-se do que melhor tem para receber quem nos visita. E foram milhares. A juventude compareceu em massa e eu quase que diria que para eles gozarem até aos extremos o dia devia ter setenta e duas horas.
Freamunde viveu e conviveu com essa juventude, por vezes um pouco exagerada, mas quem como eles têm trezentos e cinquenta e oito dias quase de tristeza, pelas agruras da vida, não pode beneficiar de oito dias para dar azo à sua alegria contida durante esse tempo. E Freamunde sabe proporcionar esses eventos para seu contento. Quando digo Freamunde digo com todo o sentido da palavra pois os Freamundenses não se importam de abdicar de algo para tornar as Sebastianas num ex-libris do qual nos orgulhamos e a Comissão de Festas com muito trabalho e entusiasmo nos oferece.
Desde espectáculos de cultura geral à mais antiga tradição que ainda subsiste nas Sebastianas é um hino à cultura que os Freamundenses têm para dar aos forasteiros. Por que tudo em Freamunde é cultura.
Teve uma procissão ao Mártir S. Sebastião do que melhor se realiza no distrito do Porto porque não quero ir mais longe. Tem um percurso de cerca de dois quilómetros e todo esse percurso embelezado com um tapete em que várias e vários Freamundenses colaboram e dão o seu melhor. Uns andores dignos de ser vistos, este ano teve a particularidade de ir mais um – é novato nestas andanças – em honra de Francisco e Jacinta mas todos de uma beleza impar assim como os anjinhos.
Foi um prazer assistir nos vários palcos aos programas musicais em que Freamunde traz até si o que de melhor há da música portuguesa e não só e sem custos para quem assiste. No plano das filarmónicas esteve a Banda Musical de Freamunde e a Banda de Música da Trofa. Ambas apresentaram um bom reportório quer diurno quer nocturno onde a de Freamunde depois de findo o “combate” tocou para a sua gente trechos que diz muito à nossa cultura: Hino de Freamunde, Freamunde é Lindo, Gandarela, e a terminar, não é da nossa autoria, Hino à Liberdade, que nos é bastante grato pois somos uma terra e um povo livre.
A Marcha Alegórica sobre o tema dos Descobrimentos Portugueses em que abordava os feitos dos seus navegadores e do Pai da Náutica, o Infante D. Henrique. Aqui quero salientar o bom gosto da Comissão de Festas que teve em que os arcos da iluminação cada um tinha a imagem dos navegadores. Além da boa harmonia da iluminação. Para mim uma das melhores expostas nas Sebastianas. Voltando à Marcha Alegórica também foi do melhor que vi. Bons carros, bom preenchimento entre eles, bons Grupos de Samba, enfim do que melhor há.
O que descrevo não engloba tudo. Descrevo o que os meus olhos me dão oportunidade de ver. Por isso sugiro que para o ano dêem um pulo até Freamunde para ver que o que descrevo é pela míngua. De uma coisa tenho a certeza: não se vão arrepender.
À Comissão de Festas de dois mil e dezassete o meu muito obrigado pela maneira trabalhosa, mas que vale a pena, para elevar Freamunde ao patamar a que tem direito: Terra de Cultura, Trabalho e Paz.
Até ao ano.

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