A expressão «quem cala consente» significa que o «silêncio equivale a
anuência». Há outro provérbio português que diz: «quem não se sente não é filho
de boa gente». Exponho estes dois provérbios a combater o que alguns
comentadores criticaram a entrevista que José Sócrates concedeu à TVI a
propósito do pseudo-livro «Quinta-feira e os outros dias» de Cavaco Silva.
Perante uma Judite de Sousa
interventiva, aliás, qualquer entrevistador/a sempre que a oportunidade lhe
surja de entrevistar José Sócrates faz dessa entrevista o seu apogeu. A
oportunidade é única e há que aproveitar a ocasião.
José Sócrates desmentiu de uma forma categórica os argumentos de Cavaco
Silva no seu pseudo-livro. Livro que tem um único intuito: amealhar uns parcos
euros à sua baixa reforma. Mas não foi só José Sócrates a contestar as aldrabices.
Há dias Jorge Lacão também contestou três assuntos que disse que se passaram na
sua presença.
Como aludo no texto deste post se não fosse o que quem «cala consente»
José Sócrates não devia dar importância a quem não tem importância. E, não
faltaram oportunidades para Cavaco Silva ter importância perante os
portugueses. Mas como se costuma dizer que quem nasce pequenino tarde ou nunca
chega a grande.
Assim há que falar de José Sócrates para ter importância. Não faltam
pessoas a dispor desta benesse. Falar de José Sócrates rende. Mas podem usar as
mil e uma coisas que têm sempre o contraditório por parte de José Sócrates.
É assim mesmo. José Sócrates nem é de quebrar nem de torcer.
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