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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Se calar consente:

A expressão «quem cala consente» significa que o «silêncio equivale a anuência». Há outro provérbio português que diz: «quem não se sente não é filho de boa gente». Exponho estes dois provérbios a combater o que alguns comentadores criticaram a entrevista que José Sócrates concedeu à TVI a propósito do pseudo-livro «Quinta-feira e os outros dias» de Cavaco Silva.

Perante uma Judite de Sousa interventiva, aliás, qualquer entrevistador/a sempre que a oportunidade lhe surja de entrevistar José Sócrates faz dessa entrevista o seu apogeu. A oportunidade é única e há que aproveitar a ocasião.

José Sócrates desmentiu de uma forma categórica os argumentos de Cavaco Silva no seu pseudo-livro. Livro que tem um único intuito: amealhar uns parcos euros à sua baixa reforma. Mas não foi só José Sócrates a contestar as aldrabices. Há dias Jorge Lacão também contestou três assuntos que disse que se passaram na sua presença.

Como aludo no texto deste post se não fosse o que quem «cala consente» José Sócrates não devia dar importância a quem não tem importância. E, não faltaram oportunidades para Cavaco Silva ter importância perante os portugueses. Mas como se costuma dizer que quem nasce pequenino tarde ou nunca chega a grande.

Assim há que falar de José Sócrates para ter importância. Não faltam pessoas a dispor desta benesse. Falar de José Sócrates rende. Mas podem usar as mil e uma coisas que têm sempre o contraditório por parte de José Sócrates.


É assim mesmo. José Sócrates nem é de quebrar nem de torcer.     

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