Rádio Freamunde

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quarta-feira, 18 de maio de 2016

Dizem que o S. C. Freamunde morreu à beira da praia:

Entendo que não. Só morre à beira da praia quem antes diz que quer atravessar o mar. Não foi o caso do S. C. Freamunde. Sempre disse que o que estava em primeiro lugar era a manutenção. Outros sim. É que morreram na praia. Pois tudo fizeram para a subida de divisão e não conseguiram. Aliás, alguns lutaram e de que maneira para a sua manutenção.
O S. C. Freamunde com passo de tartaruga lá foi alcançando o seu objectivo. Até que atingiu os pontos necessários para não descer de divisão. Eu dizia aos meus amingos, antes de atingirmos  a manutenção, que estava ansioso por alcançarmos os sessenta e três pontos. Era o que previa.

Mas, como disse, com passo de tartaruga, lá atingimos os sessenta e três pontos. A partir daí, outros, começaram a intitularmos como candidatos à subida de divisão. Nunca o S. C. Freamunde admitiu tal intenção. Dizia que o que interassava era ganhar jogo a jogo e depois se veria o que os nossos adversários nos deixavam fazer.

É verdade que com o decorrer do campeonato os Freamundenses começaram a pensar noutros voos. Mas a SAD e Direcção nunca assumiu tal facto. Sabe-se que Freamunde deve ser dos únicos clubes, julggo que só o Aves está na mesma situação, que não sendo sede de concelho estão a lutar com armas diferentes. Somos um clube pequeno no que diz respeito a sócios mas grande por que assim já nascemos. Se não concordarem olhem para o seu palmarés.

Um clube não deve ser considerado grande pela sua massa associativa. Mas sim pela maneira como se comporta no seu dia-a-dia. Falo nisto porque tivemos contratempos no que diz respeito às arbitragens e em momentos decisivos. Refiro três jogos: Santa Clara, Olhanense e Benfica B. Este último acabou por não interferir porque os seus dois opositores, Feirense e Portimonense empataram os seus jogos. Se assim não fosse estavamos todos revoltados com a a arbitragem do senhor Bruno Paixão.

Em lugar disso a massa associativa juntava-se em volta dos seus jogadores para os abraçar pelo contributo que prestavam ao seu clube. É assim que se deve portar quem gosta de futebol: deixarem de ser Octávios.

Por via disso venho aqui declarar o meu agradecimento a todos que fazem parte deste grande clube. Oxalá que para o ano esteja aqui a escrever outro texto de agradecimento aos que envergarem a nobre camisola do Sport Clube Freamunde.

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