Mas prevejo que quem esta´ mais
em apuros e´ a Coligação. Foi uma vitória mas uma vitória sofrível. O PS perdeu
as eleições mas conseguiu mais deputados que em dois mil e onze. Não foram
muitos mas foram doze. A coligação ganhou mas perdeu vinte e cinco deputados em
relação a dois mil e doze.
O PS ganhou cerca de cento e trinta mil votantes. Enquanto a Coligação
perdeu setecentos e cinquenta mil. Por isso na minha modesta opinião não e´
motivo de regozijo como a Coligação quer dar a entender.
E, a prova disso, e´ ver a locução de António Costa e a de Paulo Portas
e Passos Coelho. Quem não soubesse o resultado das eleições ate´ ficava
convencido que quem ganhou foi o PS. Foi uma comunicação de fair play.
Ao contrário a locução de Paulo Portas e Passos Coelho dava a impressão
de ser num velório. Nem se dignaram a responder aos jornalistas. Por isso não
vejo a tal vitória que eles reclamam.
Paulo Portas dirigiu farpas a António Costa. Mas esqueceu-se de se
referir ao resultado do CDS na Madeira. Sempre que me lembre teve um ou mais
deputados. O seu líder antes da locução pediu a sua – dele, José Manuel
Rodrigues – exoneração e Paulo Portas nada disse sobre isso.
Agora na minha modesta opinião ainda bem que o PS não tenha ganho as
eleições com uma maioria simples. Se o tivesse feito e aceitasse a governação
íamos ter a cópia de dois mil e onze. Assim o ónus da governação passa para a
Coligação. E a ver vamos se não vamos ter o PEC um, dois e três.
Não vamos ver mais na Assembleia da República a sobranceria do PSD e
CDS. Vão cair na realidade. Por isso o PS que tenha juízo.
Os Seguristas, Álvaro Beleza e Ana Gomes, já afiaram as facas com que
querem espetar em António Costa. Não se lembram que no PS não há melhor
conciliador que António Costa. E, vai ser quer queiram ou não, que tem
condições para dialogar com a esquerda radical. Se assim não for a direita
agradece.
Já ontem todos esperavam pelo pedido de demissão de António Costa. Mas
não o fez. E… na sala em que estava reunida a direita foi um descalabro. Vamos
ver o que vai acontecer.
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