Sangue do meu sangue
São golfadas de sangue do meu sangue
o sangue no Alentejo derramado!
Assumo com prazer esse pecado
sem me importar que o fascismo se zangue.
Sou dos cravos de Abril que não murcharam!
Foi esta a minha escola verdadeira
e não sendo um aluno de primeira
sou daqueles que nunca a renegaram.
Meus versos são sementes desse ardor!
Sou gaivota, papoila, regador,
companheiro do vento irmão do amar.
E se preciso for, um suicida,
por ti Abril darei minha vida,
porque eu nasci apenas pra te amar.
08/08/2004
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