Quando Pedro Passos Coelho lhes chamou inverdadeiros e preguiçosos a
maioria dos jornalistas e comentadores nunca pensaram ouvir tal coisa. Pagaram
todos pela mesma tabela. Houve quem ripostasse pois quem não se sente não é
filho de boa gente. Outros admitiram esses adjectivos. Beberam do próprio veneno.
Nunca quiseram fazer críticas aos falhanços do governo de Passos Coelho
e em recompensa ouviram o que não queriam. Mas como disse houve quem renegasse
tais acusações e até direccionou a quem elas eram dirigidas. Foi o caso de
Nicolau Santos.
Jornalista isento com provas dadas mencionou, e continua a mencionar,
os jornalistas que se prestam a fazer favores ao governo de Passos Coelho. Não
teve receio de criticar colegas seus, alguns até trabalham no mesmo jornal que
Nicolau Santos trabalha. Ainda bem que temos, poucos, mas não se vergam a quem
nos está a afundar.
Camilo Lourenço, José Ferreira Gomes, António Costa, não confundir diz
ele, com o verdadeiro, Rui Baptista este há muito assessor de Passos Coelho,
que tanto criticou o governo de José Sócrates e agora pactua com Passos Coelho
chegando ao ponto de não sabermos se é assessor ou segurança, levaram pela
medida grande. Assim sim Nicolau. Pode ter a certeza que a maioria dos
portugueses estão consigo. Não se deixe vergar como eles. O dinheiro não é
tudo. Mostre sempre a sua verticalidade.
Com o governo de Passos Coelho a afundar-se, os ratos (jornalistas),
estão a abandonar o barco. Para mim estão-se a pôr a jeito por que sabem que o
governo de Passos Coelho tem poucos dias de vida. São o que na gíria alcunhamos
de invertebrados. Rastejam para o sítio que lhes dá mais jeito. Pena é que não
haja ninguém que lhes dê um pontapé. É o que merecem.
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