Espero não ser ave de agoiro. É que já lá vão trezentos e sessenta
minutos sem sofrer golos. Espero que o próximo jogo contra o Sporting B isso
não aconteça. E assim lá vai de vento, em popa, a equipa do S. C. Freamunde.
Equipa que em dez jogos, contando os da Taça da Liga e da Segunda Liga, só
perdeu dois jogos e para o campeonato sofreu dois golos e marcou onze. Sendo
que é a equipa com menos golos sofridos.
Os Freamundenses andam eufóricos, mas o único objectivo é a manutenção,
e por isso é curial o quanto mais depressa melhor fazer os pontos necessários
para a manutenção. E, é sabido, como as coisas tem decorrido não é de estranhar
que no mercado de Janeiro a maioria dos jogadores do S. C. Freamunde vão rumar
a outras equipas. É o que faz ser um clube de dimensões reduzidas. Mas um clube
que serve de trampolim a jogadores e treinadores. Aliás, se queres ser grande
vem para Freamunde. Terra em que em todas colectividades eleva com fama os seus
participantes. Por isso não é de estranhar que em todas dá cartas.
Antigamente os forasteiros que vinham representar qualquer
colectividade e bebia água do fontenário do Agrêlo ficava a ser um Freamundense
de alma, e coração. Hoje é difícil. Os tempos tornaram os homens mais
materialistas e assim é difícil Freamunde manter essa tradição.
Por isso todos os anos o viver numa aflição para manter todas as
colectividades. E… o meu anseio é ver o S. C. Freamunde com pontos suficientes
para ter um campeonato tranquilo. E se no próximo jogo não sofrermos um golo
começamos a meter medo aos “tubarões” União da Madeira, Olhanense e Chaves.
Mas sou de opinião que vale a pena caminhar como o sapo concha.
Devagar, devagarinho, se vai caminhando sem atropelos nas “pedras da calçada”.
Força rapazes!
Força rapazes!
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