Este aforismo diz-nos tudo. É como: vê-se caras e não corações. Quantas
caras se vêem e não sabemos o que vai no coração. O homem tem por natureza um
pouco de actor. Disfarça mais ou menos qualquer situação quer seja mais
favorável ou menos. Não é só actor quem trabalha no cinema ou teatro.
Aliás, o teatro que nasceu antes do cinema, veio retratar cenas do quotidiano. Por isso e como não podia deixar de ser o actor foi da vida real para o teatro e não o seu contrário.
Aliás, o teatro que nasceu antes do cinema, veio retratar cenas do quotidiano. Por isso e como não podia deixar de ser o actor foi da vida real para o teatro e não o seu contrário.
Como se diz de são e de louco todos temos um pouco também acontece no
que concerne aos actores: de actores todos somos portadores. O certo é que na
vida real cada um desempenha o seu papel.
Ao contrário no teatro ou cinema desempenha-se o de outros. Por isso os
ensaios e os papéis atribuídos. Porque desempenhar o papel de outrem não é assim
tão fácil. Assim como não é fácil por vezes desempenhar o nosso. O que nos vai
na alma. Os desabafos que não votamos cá para fora por decoro e vergonha.
Desconfia-se mais hoje que ontem que a classe média está a passar por
tremendas necessidades. A vergonha e o seu modo de actuar (actor) escondem essa
miséria. Ai se pudéssemos exteriorizar ou se as paredes falassem. O que se
diria!
Assim vamos continuando a desempenhar o papel de actor, uns melhores
que outros e, o consumidor (governo) vai pensando que tudo decorre dentro da normalidade.
E... depois o aforismo continua em uso: Só sabe o que se passa no Convento quem está lá dentro.
E... depois o aforismo continua em uso: Só sabe o que se passa no Convento quem está lá dentro.


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