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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Estamos a um mês:

Das Sebastianas e a maioria dos Freamundenses ansiosos por esses dias. Sabe-se o quanto o País e a sua população, anda deprimente, mas a juventude de Freamunde aguarda impaciente o dia doze de Julho, sexta-feira, para mandar essa tristeza às urtigas e foliar até mais não. Nesta sexta-feira é usual as Comissões de Festas que ao longo dos anos deram continuidade às Sebastianas, reunirem cada uma num jantar, nos restaurantes locais a lembrar o ano em que contribuíram para a realização desse evento. Depois munidos com um tambor ou um bombo incorporam a já afamada “Noite dos Bombos".
É divertir o mais que se pode chegando ao ponto da pele do tambor ou bombo tornar-se indefesa perante o macete e o álcool que o seu tocador exibe. Assim se dá a abertura aos dias que hão-de vir e que são vividos com tal ansiedade que alguns aproveitam todos os minutos, horas e dias com medo que acabem sem que ele se deixasse embriagar pelo contágio do Mártir S. Sebastião.
Dá prazer a quem assiste e não é por acaso que a noitada de sexta-feira está a tornar-se num ex-libris das noitadas das Sebastianas. Outrora uma noitada que servia para experimentação da iluminação para detectar qualquer anomalia.
Assim não é de estranhar que a juventude Freamundense e uma maioria de jovens dos arredores de Freamunde diga presente e folie até não poder mais. Freamunde tudo faz para dar aos visitantes o que melhor que tem.
E não é por acaso que fico orgulhoso, quando vejo a maneira como os convidados, ou mesmo os que vem colaborar, caso da Sociedade Musical dos Arcos de Valdevez, viverem e publicitarem as Festas Sebastianas, produzir um video a lembrar esse facto. São poucas as Bandas a terem iniciativas destas.
Sabe-se de antemão que é um rico cartaz para quem tem a honra de ser convidado para aqui actuar. Por isso o meu enorme orgulho ao detectar no Youtube o vídeo que aqui publico pois  é assim que se deve reger esta troca de cultura.
Espero ver este ano o mesmo com a Banda Musical de Paços de Ferreira e não acontecer o mesmo que aconteceu há anos.
Não digo que a culpa fosse só da Banda Musical de Paços de Ferreira porque não há só um culpado que é como quem diz: a culpa não morre solteira. Os vizinhos devem arranjar forma de conviver. 
As rivalidades doentias passam-se no futebol. E... o futebol não é cultura - pelo menos para mim.
Por isso o meu elogio à Sociedade Musical dos Arcos de Valdevez porque foi lindo e culto a maneira como se apresentaram o ano passado aqui em Freamunde. 
É de realçar e de dar continuidade. Quem ganha não é só o consumidor. As próprias instituições lucram mais. 
Um verdadeiro hino à troca de cultura que deve existir entre as localidades portuguesas.     

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