Rádio Freamunde

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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Ao meu rico S. António:

Depois de andar pela Internet à procura de notícias, elas abundam, mas são daquelas que não interessam à maioria dos portugueses. O governo no seu jeito do quero posso e mando faz argolada atrás de argolada. O Primeiro-ministro diz que o não pagamento do subsídio de férias não se deve à falta de dinheiro. Outros membros do governo dizem o seu contrário. 
Para baralhar ainda mais, a maioria dos Presidentes de Câmara, incluindo os do PSD, dão ordens aos seus serviços para que procedam ao pagamento do subsídio na íntegra aos seus funcionários. 
Vamos lá entender em que País vivemos. Há quem diga que Portugal não é um País mas sim um perpetuado em que quem manda é a Troika. Se assim é para que se está a gastar dinheiro com um Governo e Presidente da República? Se são uns meros executantes de ordens!
Tudo está a mudar e para pior. O que era nosso e nos dava orgulho até isso roubam. É ver o que fizeram com o S. António em Lisboa. Desapareceu sem deixar rasto. Para atenuar o malefício puseram um António da costa que devia ser das colinas - se possível das sete - e um menino José nada seguro.
Ainda bem que na minha terra - Freamunde - nada disso acontece. Continuamos a festejar este santo e não o deixamos roubar ou trocar. Embora decorram trocas mas essas dão-se com o gado cavalgar. Nada como o acontecido em Lisboa.
Mais um S. António se está a passar. Espera-se que no próximo os funcionários públicos, reformados e aposentados tenham recebido o subsídio de férias para ter poder de compra e assim contribuir para que o comércio local prospere que necessitado está.
Que as autoridades Lisboetas encontrem o verdadeiro S. António de Lisboa porque estamos fartos de imitações. Já nos basta as de Presidente da República e de Governo.
  
Ó Santo António, meu velho,
Sei que gostas de animais
Pede lá ao coelho
Que não nos roube mais

Anda daí bailar
Nesta noite de folia
Ma não queiras p'ra teu par
O marido da Maria

És um santo popular
Tens fama de casamenteiro
Serás capaz de casar
O Portas trampolineiro?

Já não posso mais rimar
Estou muito mal disposto
Avistei ali o Gaspar
Vem aí mais um imposto...

Versos roubados ao blogue Crónicas do Rochedo

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