O que a democracia tem de suportar:

O bem ou o mal da democracia é que não faz uma peritagem a quem se candidata a qualquer lugar público. Todos se movem e todos podem concorrer. Na ditadura havia um escrutínio para se saber quem estava contra ela. E, hoje, em certos partidos quanto mais reaccionário melhor. Por isso eles abundam. Quer venham de comentadores políticos ou de jornalistas. Desde que tivessem dito mal do anterior governo. E não faltaram candidatos. Bastava dizer mal.

Só que há pessoas, está no sangue, aqui relembro a célebre frase do escorpião para a rã: - “Sabes rã, isto, está-me na massa do sangue. Que queres!”.

Carlos Abreu Amorim é a ele que refiro faz-me lembrar o dito da rã. Na hora da verdade, não olha a meios para atingir fins e até cospe no prato que come.  Para agradar aos eleitores de Vila Nova de Gaia não se importa de o fazer.  
Só que há pessoas que se apercebem que este tipo de gente deve ser banido do nosso sistema democrático. 
Há quem os promova. Aconteceu com Berta Cabral. Mas há quem os ponha no borda do prato. Não são muitos mas aos poucos vão se apercebendo deste tipo de parasitas. 
Ainda há pouco tempo as mãos deste oportunista não se cansavam de aplaudir Victor Gaspar na apresentação do Orçamento de Estado. Diz-se jurista e como tal devia de prever que o orçamento fedia de inconstitucionalidades. Mas não! Aqui há que louvar tal documento e tal personagem. 
Este senhor em tudo que argumenta só destila bestialidades e agressividades. E, como bem diz o nosso povo: a agressividade verbal é o único recurso dos imbecis. E Carlos Abreu Amorim vale pelo seu todo.