Foi este o título que os responsáveis pela RTP denominaram o programa.
Agora os que sempre mandaram “posta de pescada” - está em uso, que o diga Paulo
Bento - vêm argumentar que José Sócrates só falou do passado e nada disse sobre
o presente e o futuro. Há muito tempo não se ouvia, os mesmos dizer,
que José Sócrates ao remeter-se ao silêncio é o mesmo que dizer que quem cala
consente.
Como respondeu às perguntas formuladas pelos entrevistadores sobre o seu passado, os “Velhos do Restelo”, vem criticar essa referência ao silêncio. Não sei o que estas pessoas querem. Se não se fala é porque não se tem argumentos. Se se defende dizem que só fala do passado. Se as perguntas são sobre batatas querem que José Sócrates responda com cebolas! À falta de argumentos respondo com... vão chatear outros.
Como respondeu às perguntas formuladas pelos entrevistadores sobre o seu passado, os “Velhos do Restelo”, vem criticar essa referência ao silêncio. Não sei o que estas pessoas querem. Se não se fala é porque não se tem argumentos. Se se defende dizem que só fala do passado. Se as perguntas são sobre batatas querem que José Sócrates responda com cebolas! À falta de argumentos respondo com... vão chatear outros.
Em todos os programas, após a
entrevista, os ressabiados à falta de argumentos argumentavam que a entrevista
ficou aquém do previsto. Até mesmo quem andou a assinar petições contra a ida
de José Sócrates à RTP. Que a administração da RTP ia cair num logro e que
estava a abusar do dinheiro dos contribuintes.
Só se lembram do dinheiro dos contribuintes quando são pessoas de
partidos de esquerda. Quando são de direita está tudo bem. Aliás, José Sócrates
vai para ali a título gratuito.
Outros além de ir para as televisões granjear prestígio também vão tratar da sua vida. Que o diga Marcelo Rebelo de Sousa e outros mais.
Outros além de ir para as televisões granjear prestígio também vão tratar da sua vida. Que o diga Marcelo Rebelo de Sousa e outros mais.
Os directores de programa da concorrência, é que deviam ser
responsabilizados pelos accionistas, pela perda da "futura" - para eles - galinha dos ovos de oiro, por não terem visão para esta contratação.
Em dezassete de Março de dois
mil e doze, Miguel Sousa Tavares dizia: “Diga ‘Sócrates’ e tudo se explica”.
Os de sempre, vêm criticar o teor da entrevista, mas passaram horas e horas a debater e rebater essa mesma entrevista. Até aproveitaram este tema para fóruns públicos no dia seguinte.
Se a entrevista era uma mera forma de José Sócrates lavar a sua imagem não compreendo a atitude da TVI, TVI24, SIC e SICN contribuírem para essa lavagem.
Sabe-se que foi tema em todos os órgãos de comunicação social e até a própria Assembleia da República não deixou de o referir. Que o diga Luís Campos Ferreira com toda a sua "patetice" sobre José Sócrates. - Julgava que lhe ia dar o chilique. Os adágios populares são ricos na sua sabedoria: "estão verdes... só cães as podem tragar". Mas eis que cai uma parra.
Os de sempre, vêm criticar o teor da entrevista, mas passaram horas e horas a debater e rebater essa mesma entrevista. Até aproveitaram este tema para fóruns públicos no dia seguinte.
Se a entrevista era uma mera forma de José Sócrates lavar a sua imagem não compreendo a atitude da TVI, TVI24, SIC e SICN contribuírem para essa lavagem.
Sabe-se que foi tema em todos os órgãos de comunicação social e até a própria Assembleia da República não deixou de o referir. Que o diga Luís Campos Ferreira com toda a sua "patetice" sobre José Sócrates. - Julgava que lhe ia dar o chilique. Os adágios populares são ricos na sua sabedoria: "estão verdes... só cães as podem tragar". Mas eis que cai uma parra.
Também não falta quem queira medir meças com José Sócrates. O
recentíssimo contratado pelo Correio da Manhã TV (CMTV), Santana Lopes, desafia
José Sócrates para um frente a frente.
Por onde andou Santana Lopes nestes dois anos? Não se lembrou de o desafiar nesse tempo? Só o faz depois de ver o sucesso da entrevista? Não o incomoda sentar-se à frente de um homossexual como o apelidou? Ou quando o apelidou não foi em tom pejorativo? Ah estes homens! As voltas que o "mundo" dá!
Santana Lopes não passa de um agitador tal qual o Correio da Manhã. Lá vai outro adágio popular: "diz-me com quem andas dir-te-ei quem és".
Antes, riam-se a bom rir às escondidas das graçolas e brejeirices que lhe dedicavam. Nunca se opuseram a este tipo de informação. Até contribuíram para ele com a sua presença - paga - nesses canais. José Sócrates fá-lo de borla para a RTP.
Por onde andou Santana Lopes nestes dois anos? Não se lembrou de o desafiar nesse tempo? Só o faz depois de ver o sucesso da entrevista? Não o incomoda sentar-se à frente de um homossexual como o apelidou? Ou quando o apelidou não foi em tom pejorativo? Ah estes homens! As voltas que o "mundo" dá!
Santana Lopes não passa de um agitador tal qual o Correio da Manhã. Lá vai outro adágio popular: "diz-me com quem andas dir-te-ei quem és".
Antes, riam-se a bom rir às escondidas das graçolas e brejeirices que lhe dedicavam. Nunca se opuseram a este tipo de informação. Até contribuíram para ele com a sua presença - paga - nesses canais. José Sócrates fá-lo de borla para a RTP.
Ficam enrubescidos com a crítica
a Cavaco Silva. Mas jornalistas com Jota grande não têm rubor a esse tipo de
crítica. Que o diga Ferreira Fernandes na sua crónica diária:
“Tirando esse deslize, Sócrates foi moderado, criticou no PR falhas de solidariedade institucional. Ora com Cavaco um animal feroz levantaria outra coisa: aquele que é hoje o Presidente de Portugal ganhou de um banco, num ano, mais do dobro do que lá tinha depositado - e, depois de ter sido provado que o banco era de bandidos, não devolveu as mais-valias.”
Mas, Ferreira Fernandes, ainda disse mais numa crónica anterior:
"Essa é a questão-chave, porque reconhecida e aceite, do desconforto dos portugueses com os seus políticos. Já com os chefes do Governo e da oposição, Sócrates limitou-se a mostrar, em contraexemplo, que Passos tem sido uma cucurbitácea, lá fora, e Seguro, um banana, cá dentro. Daí as minhas críticas por ele ir para essa coisa falsa que é político comentador político. Um político assim deveria ir ao congresso do seu partido e lutar pelo seu lugar."
“Tirando esse deslize, Sócrates foi moderado, criticou no PR falhas de solidariedade institucional. Ora com Cavaco um animal feroz levantaria outra coisa: aquele que é hoje o Presidente de Portugal ganhou de um banco, num ano, mais do dobro do que lá tinha depositado - e, depois de ter sido provado que o banco era de bandidos, não devolveu as mais-valias.”
Mas, Ferreira Fernandes, ainda disse mais numa crónica anterior:
"Essa é a questão-chave, porque reconhecida e aceite, do desconforto dos portugueses com os seus políticos. Já com os chefes do Governo e da oposição, Sócrates limitou-se a mostrar, em contraexemplo, que Passos tem sido uma cucurbitácea, lá fora, e Seguro, um banana, cá dentro. Daí as minhas críticas por ele ir para essa coisa falsa que é político comentador político. Um político assim deveria ir ao congresso do seu partido e lutar pelo seu lugar."
Para o final da entrevista José Sócrates presenteou os telespectadores
com frases de lhe tirar o chapéu: da “Divina Comédia” à entrada no Inferno: "Vós que entrais abandonai toda a esperança".
É o que este governo nos anda a dizer e fazer. - Elegeste-nos como governo! Perdei toda a confiança que tínheis em nós.
É o que constatamos no nosso dia-a-dia. Sem esperança, tristes e mais pobres.
E a uma pergunta de Paulo Ferreira sobre quem tem medo dos seus comentários José Sócrates responde:
- Ninguém tem que ter medo dos meus comentários. Só quem tem medo da democracia é que tem medo dos meus comentários.
É o que este governo nos anda a dizer e fazer. - Elegeste-nos como governo! Perdei toda a confiança que tínheis em nós.
É o que constatamos no nosso dia-a-dia. Sem esperança, tristes e mais pobres.
E a uma pergunta de Paulo Ferreira sobre quem tem medo dos seus comentários José Sócrates responde:
- Ninguém tem que ter medo dos meus comentários. Só quem tem medo da democracia é que tem medo dos meus comentários.
A vida é isto... queriam que ele rompesse o silêncio e ele rompeu-o da
forma que o sabe fazer. Comunicando num português perfeito tudo o que acha que
deve ser dito. Quem não gosta que ponha na borda do prato.
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