De Hélder Rosalino, secretário de Estado da Administração Pública, da
maneira como foi cilindrado ontem no Prós & Contras, da RTP1. Mas, quando as pessoas vão para esses programas e não vão preparados sujeitam-se a
ser aniquilados no primeiro round.
Bem tentou passar a culpa em certas medidas para o anterior governo mas ouviu do professor João Bilhim que muitas medidas de contenção na Administração Pública já vinham do governo Sócrates. O que era suposto era o professor ir em seu socorro e deu-se o seu contrário.
Bem tentou passar a culpa em certas medidas para o anterior governo mas ouviu do professor João Bilhim que muitas medidas de contenção na Administração Pública já vinham do governo Sócrates. O que era suposto era o professor ir em seu socorro e deu-se o seu contrário.
Logo aí viu-se a impreparação de Hélder Rosalino o que foi aproveitada por
Correia de Campos e Trigo Pereira, chegando Correia de Campos a ir em socorro
do secretário de Estado da Administração Pública, dizendo a Trigo Pereira que o
estava a cilindrar.
Houve insinuações de falta de verdade entre Hélder Rosalino e Trigo
Pereira mas para mim quem falou com mais clareza foi Trigo Pereira. Defendeu a
Função Pública e fez comparações acertadas entre esta e o Sector Privado.
Dos convidados na plateia a que representava os pensionistas e
reformados deu clara mostras como se sentem estas classes. Que foram feitos contractos
entre as duas partes tendo o governo quebrado esse contracto. Não se pode
chamar pessoa de bem quem assim procede.
Aqui, o secretário de Estado da Administração Pública fez o seu acto de
contrição: que compreendia o sacrifício que os funcionários públicos estavam a
fazer e estes também o compreendiam.
Entre uma coisa e outra há uma certa diferença. Se a todos os
portugueses fosse feito o mesmo talvez os funcionários públicos não precisassem
de ser tão espoliados. Também dizer que compreenderam a situação acho uma
expressão abusiva. Que alternativa deu o governo? Fez algum questionário? Se o
fez qual o resultado? É que vir ao bolso de quem não se pode defender e não
tenha quem os defenda, aqui refiro-me ao Presidente da República e Tribunal
Constitucional, não custa nada.
Gostava de saber qual a contribuição dada pelos membros do governo e
deputados! Perderam alguma mordomia? Há tempos veio uma notícia sobre os preços
praticados na cantina da Assembleia da República e aquilo é uma afronta aos
preços que pagam os portugueses. Comer pequeno-almoço, almoço e jantar, a meio da
tarde lanchar e pagar treze euros, mais alguns cêntimos, é gozar com o estômago
dos portugueses. Quando na ementa consta desde marisco ao caviar. Só para
exemplo uma mini cerveja ali custa dez cêntimos quando o preço praticado nos Snack
bares e Cafés custa setenta.
Por isso sou de opinião que os sacrifícios devem ser repartidos por
todos. Ou como diz o comum dos portugueses: ou comem todos ou não há
moralidade. E, do que compreendi da postura do secretário de Estado da
Administração Pública ontem nos Prós & Contras é que não há moralidade: tira-se
ao mais fraco.
Termino como comecei este texto: Tive pena de Hélder Rosalino.
Termino como comecei este texto: Tive pena de Hélder Rosalino.
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