O tempo que este mês de Fevereiro nos trouxe está como Freamunde:
triste e envergonhado. Não me refiro só a Freamunde futebolisticamente –
segunda liga – porque neste aspecto não vejo salvação, embora reconheça, o
esforço feito pela Direcção. Freamunde outrora uma terra que pedia meças a
qualquer uma, mesmo que fosse sede de concelho, está hoje moribunda.
Não há interesse dos seus habitantes. Parece que estão à espera das eleições autárquicas que se vão realizar em Setembro ou Outubro. Para depois acontecer o mesmo. O PSD ganha com minoria e volta tudo ao mesmo.
Não há interesse dos seus habitantes. Parece que estão à espera das eleições autárquicas que se vão realizar em Setembro ou Outubro. Para depois acontecer o mesmo. O PSD ganha com minoria e volta tudo ao mesmo.
Enquanto não deixarmos os partidos para segundo plano e não valorizarmos
o sentimento local não vamos a lado nenhum. Enquanto estivermos à espera de um
candidato nomeado pelo partido A ou B vamos de mal a pior. O que os partidos locais
pretendem é mostrar aos seus líderes a força que tem para depois serem eleitos
para outros voos a nível nacional. Se assim não fosse não entendo como não se
dá um murro na mesa e põem o lugar à disposição de quem os convidou para
assumir essas funções.
Promete-se mundos e fundos e depois o que se têm para oferecer é o
desleixo e o abandono. Nunca vi Freamunde tão mal. É na limpeza, nas
acessibilidades, no arranjo dos seus jardins, nas fontes luminosas, – Praça 1º.
de Maio e 19 de Abril – que há um bom par meses nem água possui para as
movimentar. Tudo ao abandono.
O investimento que tanto custa a pagar está ali à mercê de quem se
lembre de o furtar para o ferro-velho. O quiosque que se construiu para
albergar a lojinha do Sousa está a servir de guarida aos ratos. Tudo isto parece de pouca monta mas ficou caro ao erário público.
Por estas e outras Freamunde faz-me lembrar este mês de Fevereiro: ora
faz chuva ora faz sol.
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