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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Ao que chegamos!


Antigamente qualquer reunião com mais de duas pessoas era considerada um comício. Lutou-se contra este tipo de coisas para haver direito à reunião entre homens e mulheres e quando tudo nos fazia prever que este direito tinha sido alcançado eis que aparece um elemento da PSP a pedir a identificação a pessoas pacíficas sobre o motivo de uma reunião no aeroporto de Lisboa. Este pedido de identificação não é inocente. Quem o elaborava não era um agente qualquer da PSP, mas sim uma subchefe, portanto com deveres acrescidos.
Não há muitos anos foi falado que se estava a dar cabo do direito de reunião ou manifestação por que o governo anterior mandava os seus agentes às sedes dos sindicatos fazer interrogações com o intuito de desmotivar essas mesmas reuniões. Agora a imprensa e os sindicatos que tanto criticaram a intromissão da PSP não reagem.
A questão até deu para o gozo. Vê-se a maneira como a subchefe elabora o interrogatório e o à vontade dos interrogados. Se não fosse assim diziam à Subchefe para mandar levar no cu os seus superiores hierárquicos incluindo o ministro da Administração Interna. Se as forças de segurança não tem mais nada importante que fazer que lhes dêem uns dias de folga que assim não gastam blocos de papel e tinta de esferográfica. 

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