Rádio Freamunde

https://radiofreamunde.pt/

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Personagens de Freamunde:


 MÚSICA
CONCERTO PROMENADE
ORQUESTRA SINFONIETTA DE LISBOA
MAESTRO | VASCO PEARCE DE AZEVEDO
SOLISTA | ANA CRISTINA FERNANDES PEREIRA
SOLISTA | INÊS ANDRADE
SOLISTA | SÉRGIO PACHECO
 Sérgio Pacheco (foto) nasceu em Freamunde em 1985. Estudou inicialmente na Associação Musical de Freamunde e mais tarde no Centro de Cultura Musical, na classe de Paulo Silva. Concluiu o Curso de Instrumentista de Sopro na Escola Profissional Artística do Vale do Ave - ARTAVE. Estudou posteriormente com Andrew Crowley, Paul Archibald, Paul Beniston e Neil Brough (trompete natural) no Royal College of Music, onde foi distinguido com o Brodie Prize, prémio relativo ao melhor instrumentista de metais do Royal College of Music/2006. Paralelamente, participou em cursos de aperfeiçoamento com vários trompetistas, como Allen Vizzuti, Bo Nilson, Eric Aubier, Hakan Hardenberger, Philip Smith, Pierre Dutot e Pierre Thibaud.
Foi membro de várias orquestras de jovens, como a Orquestra APROARTE, a Orquestra de Jovens da União Europeia e a Orquestra Juvenil Gustav Mahler, onde trabalhou com alguns dos mais prestigiados maestros do mundo. Tem também colaborado com orquestras profissionais, como a Orquestra Nacional do Porto, a Orquestra Sinfónica Portuguesa a Orquestra do Algarve, Remix Ensemble, Orchestrutopica e a Aurora Orchestra.
Primeiro classificado no Concurso de Trompete de Castelo de Paiva e no Prémio Jovens Músicos/(nível básico e nível superior). Apresentou-se a solo com a Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica ARTAVE, RCM Symphony Orchestra e a Orquestra do Algarve. Foi Primeiro Trompete Auxiliar na Orquestra Gulbenkian de 2007 a 2011.
Actualmente é Chefe de Naipe de trompete da Orquestra Sinfónica do Porto - Casa da Música e professor de trompete na Escola Profissional de Música de Espinho, na ESMAE - Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo e no Instituto Piaget, em Almada.
Diversa e multifacetada que é, quanto às ofertas musicais que proporciona a quem a visita, a Festa do “Avante!” tem-se tornado desde há anos, nas noites de sexta-feira e a pretexto da abertura dos espetáculos no Palco 25 de Abril, um local de encontro dos amantes da música erudita e afinal de todos os visitantes que, não o sendo por hábito, nela acabam por descobrir os insondáveis prazeres da audição da Grande Música.
A iniciativa de promover estes concertos radicou sempre, aliás, numa perspectiva político-cultural mais geral que tão-só consiste, por parte da organização da Festa, em tornar as várias modalidades e expressões da cultura e do espetáculo abertas às grandes massas de público que todos os anos frequenta a Quinta da Atalaia, segundo princípios não elitistas e com resultados claramente positivos e transversais em termos de classe, género, idade, experiência e formação profissional ou académica.
Se recordarmos, mesmo genericamente, o que têm sido os conteúdos dessas grandes noites musicais, concluiremos que, pelo Palco 25 de Abril, têm passado peças sinfónicas ou de câmara; obras orquestrais e concertos para instrumentos solistas; aberturas, intermezzi e árias de ópera; música “pura” ou música “funcional”, ou seja, composta em função de outras artes performativas; e até música “programática”, tendo portanto como móbil a inspiração provocada por um determinado acontecimento histórico ou a passagem de uma dada efeméride com peso de referência.
É assim naturalíssimo que, por maioria de razões, tenha chegado à altura de escolhermos como mote e mesmo como título para o nosso concerto anual a “chancela” dos famosos Concertos Promenade, os velhos Proms, tal como ficaram conhecidos os concertos que anualmente a BBC, serviço público de rádio e televisão britânico, organiza predominantemente no Royal Albert Hall de Londres.
Chamados de Promenade porque evocando os eventos musicais realizados ao ar livre, desde meados do século XVIII, nos grandes recintos públicos e parques citadinos, estes Concertos tornaram-se um acontecimento maior da programação da BBC a partir de 1927 e, depois de uma interrupção provocada pelos primeiros anos da II Grande Guerra, novamente a partir de 1942, agora no interior de amplas salas de concerto mas ainda e sempre proporcionando ao público um ambiente muito descontraído, quantas vezes sublinhando este com a sua espontaneidade e intervenção colectiva certas passagens de peças famosas e de conhecimento geral.
Nada que não conheçamos já, de uma outra forma, da nossa própria Festa!
É esse mesmo espírito de fruição informal mas atenta, tão próprio da vasta plateia ao ar livre frontal ao Palco 25 de Abril, que de novo caracterizará o concerto de arranque da Festa, até porque as nossas escolhas foram desta vez dirigidas para um repertório bem conhecido e de grande êxito popular.
De regresso à Festa, estará a Sinfonietta de Lisboa, dirigida por Vasco Pearce de Azevedo, estando também em plano de destaque três jovens e talentosos solistas portugueses: Sérgio Pacheco (trompete), Ana Cristina Fernandes Pereira (violino) e Inês Andrade (piano).
Alinhamento do espectáculo


1  - Elgar - Marcha de Pompa e Circunstância op. 39 – nº. 1 em Ré Maior
2 - Khatchaturian - Dança do Sabre
3 Mozart - Eine kleine Nachtmusik - 1º and.
4 - Mendelssohn - Concerto para Violino e Orquestra, op. 64 em Mi menor - 1º and.
5 - Chabrier - España
6 - Bernstein - Symphonic dances from West Side Story - Prologue
7 - Franz von Suppé - Abertura Cavalaria Ligeira
8 - Haydn - Concerto para Trompete e Orquestra, em Ré Maior - 3º and.
9 - Prokofiev - Romeu e Julieta - Montagues and Capulets (Dance of the Knights)
10 - Offenbach - Infernal Galop (de Orphée aux Enfers)
11 - Borodin Polovtsian - Dance nº. 17: Dance of the Maidens (Príncipe Igor)
12 - Bizet - Suite L’ Arlésienne nº 2 - Farandole
13 - Grieg - Concerto para Piano op. 16, em Lá menor - 1º and
14 - Schubert - Marcha Militar D 733 nº. 1, op. 51
15 - Johann Strauss - Jr. Valsa - O Danúbio Azul
16 - Johann Strauss - Sr. Radetzky March op. 228

Sem comentários:

Enviar um comentário