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quinta-feira, 28 de junho de 2012

A saga do desempate por penaltis:


No futebol há três resultados possíveis: vitória empate ou derrota. Nos jogos disputados numa só mão não acontece. O jogo tem de ser resolvido com grandes penalidades se depois do prolongamento de trinta minutos subsistir o empate. Houve torneios em que depois do prolongamento e como as equipas continuavam empatadas para se resolver a eliminatória era por moeda ao ar.

Depois de muita contestação optou-se pela marcação de cinco grandes penalidades para cada equipa, caso persista o empate nas penalidades, continua-se até que a primeira equipa a falhar perde o jogo. Todos os métodos foram estudados, de certeza, julgaram este, o mais apropriado. Entre uma moeda ao ar e a marcação de grandes penalidades, esta, requer mais arte. Até porque na moeda ao ar não havia interferência das equipas a não ser o seu capitão dizer simplesmente cara ou coroa.

Com o método da marcação de cinco grandes penalidades tentou-se dar mais justiça à eliminatória. Há quem concorde e quem discorde. Eu sou dos que discordo deste método pelo facto de ser uma carga psicológica para quem tem o azar de falhar uma grande penalidade decisiva. Tem-se visto isso em várias eliminatórias. Há presidentes e treinadores que dizem que só falha quem foi incumbido de a marcar. Mas no fundo fazem um balanço dos prejuízos causados e muitas das vezes esses jogadores são penalizados nos novos contratos. Se não são vê-se a cara deles como aconteceu com João Moutinho e Bruno Alves no Portugal x Espanha. Deu-me pena ver as suas expressões faciais.

Sou de opinião, que como o futebol é um jogo de equipa, na marcação das grandes penalidades todos os jogadores em campo deviam de ser obrigados a marcá-los. Caso houvesse uma expulsão socorria-se de um suplente. Assim era a maneira de se ver o trabalho de equipa e não sobrecarregar os jogadores escolhidos de uma grande carga emocional. 
Não tinha o treinador de nomear os marcadores porque cada um tinha de marcar o seu. E não se via como hoje se viu o Nani vir em socorro de Bruno Alves. De nada valeu porque Bruno Alves tinha sido nomeado. Mas que aliviava carga emocional dos jogadores julgo que aliviava.
De qualquer maneira fizemos uma boa campanha. Eu tenho orgulho na Selecção Portuguesa.

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