A maioria vibrou com a passagem aos quartos-de-final outros roem as unhas por não ter acontecido o contrário. Sempre disse que o falar antes do tempo pode trazer contradições. E razão tem quem inventou a frase: prognósticos só no fim.
A Selecção Nacional ainda estava em solo Luso e já lhe faziam o enterro. Uns que na concentração é para se trabalhar e não para andarem de charrete pelas ruas de Óbidos. Outros que a Federação Portuguesa de Futebol não devia ter feito contrato com Paulo Bento antes de terminar o campeonato europeu de futebol. Dizem-se democratas mas são a favor do trabalho a prazo. Após os jogos de preparação não faltava quem vaticinava que íamos envergonhar o País tal a falta de qualidade da nossa Selecção. Não se lembravam que faltavam duzentos e setenta minutos para decidir o que ia acontecer.
Ignoravam que estávamos entre três selecções que já tinham sido campeãs da Europa. Aliás, não é por acaso que foi considerado como o grupo da morte. Paulo Bento e todo o grupo que compõe a Selecção não deram troco e sabem que os êxitos aparecem com trabalho, discernimento e bom ambiente. Tudo fez para que isso acontecesse. Julgo que lhe serviu o exemplo deixado por Filipe Scolari. Ali quem manda é ele e mais ninguém. O grupo deve ser blindado e só tem um rosto: Paulo Bento.
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