Rádio Freamunde

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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Freamunde:

Está a definhar. Quem nos visita não se deve sentir agradado com o que vê. Nós, Freamundenses, temos que levar todos os dias com a degradação em nos tornarmos. O centro da cidade cada vez mais abandonado e desabitado. Enquanto não se destruíram as lojas ali existentes não se descansou. Ainda não havia duas décadas que tinham sido inauguradas! Sou de opinião que quando se tomam essas medidas haja uma solução. Foi o que todos os Freamundenses pensaram.
Além do preço por que ficaram ainda se teve de indemnizar os seus locatários. Somos um concelho em que o dinheiro abunda. Dar-se ao luxo de mandar às malvas milhares e milhares de euros e agora não ter para arranjar o que alagaram é de bradar aos céus! Há mais de três anos que as lojas foram deitadas abaixo. A crise não é o suficiente para atenuar o seu atraso. 
Depois disso já se concluíram outras obras em várias freguesias do concelho e só Freamunde fica para segundo plano. Se fosse o centro da sede do concelho há muito que estava arranjado. Querem uma demonstração! Há quanto tempo está idealizado o parque de lazer em Paços de Ferreira – antiga agrária? A sua  inauguração estava marcada para ontem (dia vinte) e ficou adiada para o dia vinte e sete de Maio. Não foi pelo atraso das obras! Dizem que foi pelas previsões meteorológicas. Agora analisem. Entre o início e o seu termo quantos anos passaram?  
Ao contrário, o parque de lazer de Freamunde há mais de uma década que está em obras e nunca mais se vê a sua conclusão. Com isto não quero criar rivalidades entre Freamundenses e Pacenses mas, somente, clarificar dualidades de critérios. Entendo que outras freguesias do concelho se sintam injustiçadas, mesmo em relação a nós, como nós nos sentimos em relação à sede do concelho.

É ver o desleixo no que toca à limpeza em Freamunde. Ver como se encontra o lago e a fonte luminosa que, de luminosa não tem nada. Está votada ao esquecimento e apodrecimento. O quiosque em que se gastou um balúrdio está ao sabor dos ratos: abandonado. Junto ao anfiteatro a erva daninha cresce e floresce entre os paralelos de cimento. Estou em crer que com a chegada das festas Sebastianas haja alguém que reveja isso.
Muito havia para falar. O gosto por Freamunde leva-me a criticar esse desleixo em que caímos. Espero que este texto não caia em saco roto.

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