Rádio Freamunde

https://radiofreamunde.pt/

sábado, 31 de dezembro de 2011

Próspero:

“A crise reflecte-se por todo o lado. Este ano até os anúncios natalícios demoraram a chegar, batendo finalmente certo com a quadra ao invés de sermos obrigados a assistir a pais natais na telinha quando ainda estamos com os calções molhados da praia.
E pergunto-me: como será quando acontecer a enxurrada de SMS e emails em cadeia, de empresas a meros conhecidos, dos amigos do peito aos amigos virtuais, desejando boas entradas?”
Estou de acordo com o artigo escrito no jornal Sol por Luís Filipe Borges que retirei os dois parágrafos transcritos em cima. Sempre que se aproximava o fim do ano havia um corrupio quer em postais, blogosfera, SMS e outros mais, a ver qual a melhor frase, brejeirices ou piadas sobre o ano que estava a sair ou a entrar. Neste, a disposição anda por baixo, como quem diz - bateu no fundo. Ninguém acredita em ninguém.
Quando temos no governo, quem nos aldraba diariamente, como nos devemos sentir? É como se diz! Quando na montra é assim o que será o armazém. E, esse armazém é representado por Passos Coelho, homem que jurava ser de palavra e que só ouvíamos da boca dele a verdade. Ainda chamavam Pinóquio ao outro! Onde andam os jornalistas e Manuela Ferreira Leite? Não têm um pingo de dignidade.
Quando nos é dito que o próximo ano vai ser pior que o de dois mil e onze qual a alegria para receber dois mil e doze? Quem o for celebrar é por sadismo, oportunismo, ou os que beneficiaram com a desgraça dos Portugueses. E foram muitos, desde agiotas, corruptos, amigalhaços dos governantes. Não há almoços e pintelhos grátis. Tudo é cobrado neste mundo.
O ter-se à frente do governo, um tratador de lixo, tenho respeito por quem bem desempenha esta nobre missão, - não é o caso do nosso primeiro - nunca teve jeito para nada, a não ser mentir. Nunca teve um ofício. Até aos quarenta anos andou a romper os cueiros nos bancos da escola e universidades, a sugar o oxigénio e os bens alimentícios que outros produziam. A viver à custa do papá – este disse aquando da campanha eleitoral que se não elegessem o filho o povo era estúpido – agora percebo o que queria: era cobrar os juros e deixar de alimentar pançudos - como se diz e bem na minha terra - era o que pai via nele. Só quem votou nele é que não viu a encomenda que nos estava reservada. As encomendas regra geral vêm embrulhadas, não se pode descortinar o que lá vem dentro, quanto a Passos Coelho todos sabiam o que nos ia calhar em sorte (desgraça). Quando a cepa é fraca, fraca é a uva.
Por isso não tenho apetência pela vinda do novo ano. Vejo nisso o caminhar do condenado para a forca. Se fosse possível um sono profundo durante dois mil e doze! Mas... depois deste vem outro igual. Em lugar de mudar de ano por que não mudar de governo. Vamos pensar nisso enquanto é tempo.
Reafirmo como bem diz Luís Filipe Borges: morte do próspero.  

Sem comentários:

Enviar um comentário