De fontes seguras russas e de vídeos postos a circular que na região de Donetsk foi morto um grande número de mercenários portugueses contratados pelo governo de Kiev. Os russos elogiam a sua ferocidade em combate e o facto de terem preferido morrer de armas na mão a submeter-se à humilhante rendição. Os portugueses, sabemo-lo pelo longo historial militar, são bons e sacrificados guerreiros. Contudo, o que a todos nos deve indignar é o facto de as autoridades portuguesas e sucessivos governos terem permitido que um tão grande contingente de concidadãos ter abandonado o país e saído das fronteiras da UE para participar numa guerra distante sem que em Lisboa alguém os tivesse demovido desse propósito. Dos agora desaparecidos combatentes portugueses sabia-se tudo - passaportes, vistos, nomes, endereços - pelo que autoridade alguma poderá invocar desconhecimento. Um embaraço nacional mas, sobretudo, uma imensa vergonha para governos que trocam a vida de tantos dos nossos por um conflito com o qual nada temos a ver.
Umas de maior importância que outras. Outrora assim acontecia. É por isso que gosto de as relatar para os mais novos saberem o que fizeram os seus antepassados. Conseguiram fazer de uma coutada, uma aldeia, depois uma vila e, hoje uma cidade, que em tempos primórdios se chamou Fredemundus. «(Frieden, Paz) (Munde, Protecção).» Mais tarde Freamunde. "Acarinhem-na. Ela vem dos pedregulhos e das lutas tribais, cansada do percurso e dos homens. Ela vem do tempo para vencer o Tempo."
Rádio Freamunde
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