Esta “Operação Ucrânia” é um êxito total. Transformaram uma opinião pública esmagadoramente pacifista em apaixonadamente belicista, com a eficácia de um Goebbels. Só que Goebbels conseguiu isso num só país, com base na promoção do nacionalismo absoluto e do supremacismo racial. Neste caso eles usam como vectores da sua acção o medo de um inimigo há muito diabolizado, a que acrescentam como álibi “valores” como a salvação da democracia — algo que não existe, já que nem o dito “inimigo” é diabólico, nem ameaça uma democracia que já não existe, substituída que foi pela ditadura da plutocracia por intermédio de uma eurocracia não eleita que sistematicamente suprime a liberdade de expressão e sabota toda a possibilidade de eleição de alternativas políticas fora do sistema único vigente. começara com a Grécia, triturando o governo de Tsipras e Varoufakis, no tempo da Troika. Não pararam até entregar o governo à direita submissa e veneradora a Bruxelas. Agora, mais recentemente temos a Roménia, a Geórgia, a Moldávia, agora a França. Todos os que contestem ou proponham uma alternativa à ditadura do extremo centro levam forte e feio com o mais olímpico desprezo pelos valores da democracia que não se cansam de apregoar...
Umas de maior importância que outras. Outrora assim acontecia. É por isso que gosto de as relatar para os mais novos saberem o que fizeram os seus antepassados. Conseguiram fazer de uma coutada, uma aldeia, depois uma vila e, hoje uma cidade, que em tempos primórdios se chamou Fredemundus. «(Frieden, Paz) (Munde, Protecção).» Mais tarde Freamunde. "Acarinhem-na. Ela vem dos pedregulhos e das lutas tribais, cansada do percurso e dos homens. Ela vem do tempo para vencer o Tempo."
Rádio Freamunde
https://radiofreamunde.pt/
quinta-feira, 3 de abril de 2025
GUERRA NA UCRÂNIA, JORNALISMO, DEMOCRACIA, OPINIÃO PÚBLICA:
— Muito bem pergunta, no seu mural, o amigo Antonio Gil:
"(…) Como é que gente que escreveu estas m*rdas ainda mantém seus empregos e continua a escrever e a opinar nas TVS como se tivessem estado certos o tempo todo? Que espécie de 'mercado de trabalho' (uma expressão que eu odeio mas eles amam), protege tanta incompetência?"
— Claro que mantêm os seus empregos e mantêm-nos porque fazem exatamente o que lhes mandam fazer. Eles não estão ali para fazer jornalismo, estão para condicionar a opinião pública, para pastorear os eleitorados. E isso eles fazem bem.
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