Graças aos bons ofícios da Bielorrússia, procedem os contendores à troca dos restos mortais de combatentes localizados nos campos de batalha. A última troca ocorreu esta semana e confirma o espantoso ratio. Os ucranianos já terão perdido de 15 a 20 vezes mais homens do que a Rússia, pelo que as nunca confirmadas (e jamais filmadas) cargas humanas russas não só não existiram, como a diferença de baixas pende assustadoramente para o lado de Kiev, supondo, fazendo fé em alguns cálculos ocidentais que a Rússia ainda não terá atingido as 100.000 baixas mortais. Depreende-se que um cálculo moderado indique c. de um milhão de falecimentos entre o exército de Kiev. Trata-se de uma hecatombe que terá repercussões futuras na demografia ucraniana no pós-guerra, num país que já depois de 2014 registava uma assustadora hemorragia de homens, saídos para a emigração, bem como de uma queda acentuada da natalidade. A guerra dos ocidentais até ao último ucraniano é agora reforçada pelo anúncio da constituição de milícias de defesa civil, as quais passaram a integrar jovens adolescentes e mulheres.
Umas de maior importância que outras. Outrora assim acontecia. É por isso que gosto de as relatar para os mais novos saberem o que fizeram os seus antepassados. Conseguiram fazer de uma coutada, uma aldeia, depois uma vila e, hoje uma cidade, que em tempos primórdios se chamou Fredemundus. «(Frieden, Paz) (Munde, Protecção).» Mais tarde Freamunde. "Acarinhem-na. Ela vem dos pedregulhos e das lutas tribais, cansada do percurso e dos homens. Ela vem do tempo para vencer o Tempo."
Rádio Freamunde
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