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sexta-feira, 22 de agosto de 2025

"Arranjem-me aí 45 medidas para fingir que estamos a fazer qualquer coisa!" - grita Montenegro para os desesperados ministros:

A farmacêutica ministra da Saúde - que, manifestamente, nunca foi a um centro de saúde ou a um hospital público, desde 2022 - sugere, muito diligente: "E que tal dizermos que deixam de pagar taxas moderadoras?"
"- E que tal distribuir 10 mil euros, sem sequer exigir faturas, a quem vier dizer que teve prejuízos?", atira o ministro da Coesão que mandou motoristas levar jericans para o gerador da Maternidade Alfredo da Costa, durante o apagão.
O ministro das Infraestruturas, que se especializou em distribuir casas projetadas pelo governo anterior, tem a brilhante ideia: -"E que tal financiar a 85% casas ardidas? Se forem casas de 3 milhões de euros, ninguém vai dar por isso...".
O irmão e cunhado dos donos da empresa que fornece (e mal) helicópteros ao Estado para combate aos fogos gritou: "- E que tal lançar para a confusão um pacto de prevenção e gestão florestal para os próximos 25 anos? (A bem dizer já cá não vamos estar...)".
Este é o espelho do atual governo: fingir que fazem alguma coisa para esconder o completo desnorte.
A desfaçatez de propor um pacto para os próximos 25 anos é total!
Então, não foi este governo que rasgou a Reforma das Florestas de 2017/2018, deixada pelo anterior governo, só porque era de outro partido? Não foi este governo que não aplicou nenhuma das medidas que foram deixadas em execução? Não foi este governo que preferiu deitar dinheiro sobre os problemas para arrebanhar votos, ao invés de atacar os verdadeiros problemas do país?
Executem o que já está planeado.
Deixem as palavras e passem aos atos!

(Alguém está tranquilo com o setembro tórrido que se aproxima, nas mãos de um governo destes?... O que não teria sido de nós se este governasse nos tempos da Covid?)

Miguel Prata Roque

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