O artigo infra publicado ontem pelo Observador foi enviado na sexta-feira pouco antes do almoço. Muito antes, portanto, da cena de bullying internacional no Salão Oval.
Mas não altera nada do que ali escrevi. Nada mesmo. Porque há um ano ficou claro para mim (senão, antes) que o apoio a Zelensky (Ucrânia) acabaria quando os interesses, sobretudo do EUA expirassem.
Escrevi no dia 23 de Janeiro de 2024 (Observador), que Zelenksy acabaria por ser acusado de ter fomentado a guerra e reduzido a pequenas notas de rodapé quando não ridicularizado, em particular pelos que o iludiram, armando-o e financiando-o até à inevitável vitória final.
Escusado será dizer que preferia ter-me enganado, mas o que me deixa na mais absoluta tristeza é o facto de Zelensky ter acreditado em Biden e nos 7 anões europeus mais a Branca de Neve, de que poderia derrotar a Rússia sem a entrada em campo da NATO e dos EUA.
Zelenksy foi Ingénuo, e parece que continua a sê-lo. Mas não é o único: pelo que se lê por aqui, ali e acolá, não falta quem pense que as 7 mil ogivas nucleares russas servem, apenas, apenas para decorar os salões do Kremlin.
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