E mostrou disponibilidade para falar de paz com o presidente russo. Na cultura diplomática, quem envia uma carta, um emissário ou telefona, presta homenagem ao seu interlocutor e aceita colocar-se na posição de quem quer negociar.
Uma diferença profunda de atitude se se tiver em conta que ainda há um mês o mundo esteve na iminência de se precipitar num cataclismo nuclear e que a NATO e os seus satélites europeus, até os pigmeus baltas, pediam uma guerra total que terminaria com o fim da Europa. Trump aludiu aos mortos de ambos os lados, sinal claro de que respeita tanto uns, como outros. Mais, Trump fala de paz e da conclusão da guerra, não em trégua ou congelamento, no preciso momento em que cessou o discurso lunático sobre a destruição da Rússia. Trump sabe que a guerra termina com a vitória russa e só parece interessado em tirar dividendos do colapso da Ucrânia e em encontrar, no domínio da estrita bilateralidade, um modus vivendi com a Federação que sai do conflito como a maior potência económica e militar da Europa. Se bem que o Kremlin não confirme nem desminta, o tom de Dmitry Peskov é cristalino.
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