Existem dois tipos de atitudes perante a opressão, a dos que a aceitam a obediência voluntária e a dos que não sabem o que fazer com a sua autonomia e livre arbítrio. Este dilema foi particularmente visível com o final da escravatura nos Estados Unidos e nas colónias francesas. Com o fim da escravatura, os escravos viveram o paradoxo de serem livres e não terem senhor ou dono que lhes garantissem a segurança e a sobrevivência.
Umas de maior importância que outras. Outrora assim acontecia. É por isso que gosto de as relatar para os mais novos saberem o que fizeram os seus antepassados. Conseguiram fazer de uma coutada, uma aldeia, depois uma vila e, hoje uma cidade, que em tempos primórdios se chamou Fredemundus. «(Frieden, Paz) (Munde, Protecção).» Mais tarde Freamunde. "Acarinhem-na. Ela vem dos pedregulhos e das lutas tribais, cansada do percurso e dos homens. Ela vem do tempo para vencer o Tempo."
Rádio Freamunde
https://radiofreamunde.pt/
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025
O dilema europeu: o escravo alforriado, entre a escravidão e a liberdade:
A Europa está a viver o paradoxo do escravo alforriado. Os Estados Unidos dispensaram-na, a Europa deixou de ser necessária para a sua estratégia e passou a ser um empecilho.
A Europa, tal como os escravos alforriados, mantem-se na fazenda dos patrões, oferece-se para ser trabalhador sem salário, ou com um contrato de prestação de serviços, disposta a tudo, sem armas, sem aliados, para já à mercê da venda dos seus melhores ativos à China. Quanto à relação com os EUA, o que tem a União a oferecer e que justifica a ida de Macron a Washington? Os Estados Unidos de Trump estão a impor um negócio leonino à Ucrânia de Zelenski: o pagamento da guerra que desencadearam com as matérias primas ucranianas. A Europa, agora alforriada, isto é dispensada pelos senhores, vai oferecer-se para fazer o papel de guardas e gendarmes para assegurar que o negócio entre os EUA e a Ucrânia seja feito em segurança.
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