Das angústias dos rabulistas que se interrogam quem garante a segurança da Ucrânia depois deste trabalho por conta de outrem de se dispor a servir de agente provocador da Rússia. A resposta é simples: o senso comum de qualquer miúdo rufia de reconhecer que basta não atirar pedras ao matulão que vive ao lado para este o ignorar.
Em termos práticos a primeira fase das negociações deverá seguir o modelo utilizado pelos Estados Unidos e a União Soviética para a Alemanha: uma substituição da administração de topo do regime de Zelenski, que a Rússia aceitará chamando-lhe desnazificação (uma reivindicação inicial), uma desmilitarização com imposição de limites para os efetivos e material para as suas forças armadas, a realização de eleições, a aceitação da divisão da Ucrânia com uma zona de domínio russo e outra da União Europeia (tipo Alemanha Federal (RFA) e Alemanha Democrática (RDA). E quem paga? A reconstrução da Ucrânia Ocidental será paga pela UE e os grandes negócios com matérias primas e exploração de matérias primas serão para os EUA. Será estabelecido um acordo para a Ucrânia poder exportar através dos portos do Mar Negro. A Polónia e a hungria também devem ter uma parte de território ou influência em nome de direitos históricos. Este processo de divisão de espólios é recorrente ao longo da História.
Carlos Matos Gomes
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