Um encontro que ocorre num momento em que os desafios no setor da saúde aumentam, reforçando a importância de garantir mais e melhores condições para os médicos.
Temos hoje um Governo que baseou a sua campanha eleitoral em promessas falsas, como a de alcançar a cobertura universal com médicos de família até ao inverno de 2024 ou a resolução rápida dos problemas das urgências. Um Governo que terminou o ano com mais de 1,5 milhões de portugueses sem médico de família e com tempos de espera nas urgências superiores a 17 horas. E um Governo que, perante esta realidade, nem sequer apresenta uma justificação, remetendo-se ao silêncio e escondendo-se atrás de planos que nunca saem do papel ou de relatórios que nunca chegam a ser divulgados.
Os problemas do SNS não nasceram hoje e, certamente, o PS tem as suas responsabilidades. Mas o que não é minimamente admissível é termos um executivo e uma coligação AD em funções que prometeram tudo a todos, garantiram que iam resolver os problemas e, hoje, nada justificam sobre o que se passa na saúde. Pelo contrário, o Governo vai criando artifícios de comunicação para mascarar a realidade e evitar responder pelo incumprimento das suas promessas, numa tentativa clara de desviar o foco da sua incapacidade de cumprir aquilo que prometeu aos portugueses.
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