(Sobre a calorosa receção a Netanyahu no Congresso dos EUA, seguem dois textos da maior pertinência e atualidade. Quem manda em quem é a grande questão que se coloca, sendo que os factos desafiam a lógica mais simples e imediata.
Estátua de Sal, 25/07/2024)
Quem manda em quem – take I
(Raphael Machado, in X, 25/07/2024)
Que liderança internacional, além da israelense, receberia tantas ovações no Congresso dos EUA? Que liderança internacional levaria toda a roupa suja (literal) de casa para os estadunidenses lavarem?
O que vemos nos EUA não é senão a demonstração descarada de que quem manda nos EUA não são os interesses soberanos da população dos EUA, tal como representada por lideranças orgânicas, mas os interesses do Estado de Israel.
A noção de que é Israel a colônia dos EUA é absurda.
Quem é colônia e quem é metrópole, nessa relação, é extremamente claro e é algo que desafia toda a “lógica” economicista e materialista dos intelectuais contemporâneos.
Sim, o país pequeno e com PIB menor controla o gigante, porque o gigante é estúpido e facilmente corruptível, enquanto o “Davi” é mais esperto e controla uma imensa rede financeira e cultural internacional, que já penetrou as profundezas do tecido social dos EUA.
Quem manda em quem – take II
(João Mc Gomes, in VK, 25/07/2024)
Um Congresso de “Democratas” e “Republicanos” que se levanta para elogiar, saudar e aplaudir um dos maiores genocidas da história contemporânea do Século XXI, mostra o ponto a que chegou a politica dos Estados Unidos.
Um Congresso de deputados, representando a politica que os Estados Unidos tem realizado ao longo dos dois últimos séculos, que não é capaz de criticar, inverter e exigir, na figura de Benjamin Netanyahu, que parem os massacres realizados pelo governo sionista de Israel, cuja ONU já condenou e toda a maioritária população do planeta reclama pararem de vez, mostra que a elite sionista/judaica tomou conta dos destinos dos EUA e que o Mundo tem que se preparar para o que pode estar para vir: a continuidade da destruição humana pela guerra constante.
É preciso que as populações do Mundo se unam em torno da anulação desse propósito.
É preciso que os cidadãos dos EUA escolham os seus representantes baseados na necessidade de paz e promovendo os direitos de todos os povos.
É preciso abandonar, em definitivo, que são as religiões que nos conduzem os destinos. O destino do Mundo é feito com politicas que nos envolvam a todos e respeitem o direito de todos a ter a sua parte de direitos e responsabilidades.
Do blogue Estátua de Sal
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